Festas
judaicas
Yom Tov ou festival é um dia, ou vários dias observados pelos Judeus como uma comemoração sagrada ou secular de um importante evento da História Judaica. Em Hebraico, os feriados e os festivals judaicos, dependendo da sua natureza, são chamados de yom tov ("dia bom"), chag ("festival") ou taanit ("jejum").
As origens das várias festas judaicas geralmente encontra-se nas mitzvot
(mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna história de Israel.
Rosh Hashanah — O Ano Novo
Judaico
O Rosh Hashaná é o Ano Novo Judaico e Dia do Julgamento, no qual Deus julga cada pessoa individualmente de acordo com as suas acções, e faz
um decreto para o próximo ano. O festival é caracterizado pela mitzvah
(mandamento) especial de tocar o shofar.
- Durante um número variável de dias antes de Rosh Hashaná, entre os Judeus Ashkenazim, e
todo o mês de Elul entre
os Judeus Sefarditas, são
acrescentadas rezas especiais nas orações matinais, conhecidas como Selichot.
- Erev Rosh Hashanah (véspera do primeiro dia) — 29 Elul
- Rosh Hashanah (ראש השנה, em Hebraico) — 1–2 Tishrei
Rosh Hashanah considerado pela Mishná como o novo ano para calcular os anos do calendário, leis de shmita
(ano sabático) e o Jubileu, dízimos de vegetais, e plantação de árvores (para determinar a idade de uma
árvore).
De acordo com uma opinião da Torah Oral (a tradição oral judaica), a
criação do Mundo foi completada no Rosh
Hashaná. A recitação de Tashlikh ocorre durante a tarde do primeiro dia.
O Judaísmo ortodoxo celebra
dois dias de Rosh Hashaná, tanto em Israel como na Diáspora. Os dois dias juntos são considerados um yoma arichta, um
"dia longo" único. Um número significativo de comunidades judaicas
reformistas celebram apenas um dia de Rosh Hashaná.
Aseret Yemei Teshuva — Dez
Dias de Arrependimento
Os primeiros dez dias do ano judaico (desde o começo de Rosh Hashaná até
ao fim de Yom Kippur) são
conhecidos como Aseret Yemei Teshuva. Durante este período é "extremamente
apropriado" para os Judeus praticar Teshuvá (arrependimento,
literalmente 'retorno'), a qual consiste em examinar as suas próprias acções e
arrepender-se dos erros cometidos tanto contra Deus e o próximo, em antecipação
do Yom Kippur. Este arrependimento pode tomar a forma de súplicas adicionais,
confissão das próprias acções diante de Deus, jejum, e auto-reflecção. No
terceiro dia, o Tzom Gedalia.
Yom Kippur — Dia do Perdão
- Erev Yom Kippur — 9 Tishrei
- Yom Kippur (יום
כיפור) — 10 Tishrei
Yom Kippur é considerado pelos Judeus como o mais santo e solene dia do
ano. Nele, é dado especial ênfase ao perdão e à reconciliação. Comer, beber,
tomar banho, untar-se com óleo, e relações íntimas são proibidas. O jejum começa ao pôr-do-sol, e termina depois da caída da noite no dia
seguinte. Os serviços religiosos de Yom Kippur começam com a reza conhecida
como Kol Nidrei, que tem de ser recitada antes do pôr-do-sol. Kol
Nidrei, que em Aramaico significa "todos os
votos", é a anulação pública de votos ou juramentos religiosos feitos por
judeus durante o ano anterior. Apenas diz respeito a votos não cumpridos,
feitos entre a pessoa e Deus, e não cancela ou anula os votos feitos entre pessoas.
A Talit (um xaile de orações de quatro pontas) é colocado para as rezas da
noite; a única reza nocturna do ano em que isso é feito. A Ne'ilá é um
serviço religioso especial realizado apenas no dia de Yom Kippur, e prende-se
com o encerramento da festividade. O Yom Kippur termina com o toque do shofar, que marca a conclusão do jejum. É sempre observado como uma fetividade
de um dia apenas, tanto em Israel como nas comunidades da Diáspora judaica.
Sucot
Sucot (סוכות ou סֻכּוֹת sucōt) é um festival que dura 7 dias, também
conhecido como a Festa dos Tabernáculos. É um dos três festivais de
peregrinação mencionados na Bíblia. A palavra sucot é o plural da
palavra hebraicasucá, que significa cabana. Os Judeus são ordenados a residir em cabanas
durante o período da festa. Isto geralmente significa comer as refeições, mas
alguns dormem também na sucá. Existem regras específicas para construir
uma sucá. O sétimo dia do festival é chamado Hoshaná
Rabá.
- Erev Sucot — 14 Tishrei
- Sucot (חג הסוכות) — 15–21 Tishrei (22 fora de Israel)
Shemini Atzeret e Simchat Torá
Simchat Torá (שמחת תורה)
significa "Alegria da Torá". Na verdade refere-se a uma cerimónia especial que tem lugar no
feriado de Shemini Atzeret. Este
feriado segue-se imediatamente à conclusão do festival de Sucot. Em Israel, Shemini Atzeret dura um dia e inclui a celebração de Simchat Torá.
Fora de Israel, Shemini Atzeret é uma festa de dois dias e Simchat Torá é
observado no segundo dia, o qual é em geral referido pelo nome da cerimónia.
A última porção da Torá é lida, completando o ciclo anual de leituras,
seguido do primeiro capítulo do Génesis. Os serviços religiosos são especialmente festivos, e todos os
presentes, jovens e adultos, tomam parte na celebração. Um dos costumes mais
populares é a retirada dos rolos da Torá da Arca Sagrada, e dançar eles na
sinagoga. Em algumas comunidades, as danças decorrem também pelas ruas.
Chanucá — Festival das Luzes
A história de Chanucá é preservada nos dois Livros
dos Macabeus. Estes livros não são parte do Tanach (Bíblia Hebraica). Eles são considerados livros apócrifos. O milagre do
pote de óleo de um dia ter, milagrosamente, durado oito dias, é descrito no Talmude.
Chanucá marca a derrota das forças do Império Seleucida que tentaram
evitar que o Povo de Israel praticasse
o Judaísmo. Judas Macabeu e os seus
irmãos destruíram forças poderosas, e fizeram a rededicação religisoa do Templo
de Jerusalém. Os oito dias do festival de são marcados pelo acendimento de velas —
uma na primeira noite, duas na segunda noite, e assim sucessivamente — usando
um candelabro especial chamado Chanukkiá, ou menorá de Chanucá.
Existe o costume de dar dinheiro às crianças em Chanucá para comemorar o
estudo da Torá às escondidas, quando os Judeus se reuniam no que parecia uma
actividade de jogo naquele tempo, uma vez que a Torá estava proibida. Por causa
disto, existe também o custome de jogar com o dreidel (chamado sevivon
em hebraico).
Dez de Tevet
Este pequeno jejum marca o começo do cerco de Jerusalém, tal como é
descrito no Livro dos Reis 25:1.
E aconteceu que no nono ano do seu reinado, no décimo mês, no décimo dia
do mês, que Nebucodonossor Rei da Babilónia veio, ele e todo o seu exército,
contra Jerusalém, e acampou contra ela; e eles construiram fortes à sua volta.
Como um pequeno jejum, é requerido jejuar da aurora ao anoitecer, mas
outras leis do luto judaico não são observadas. A leitura da Torá e da Haftará, e uma reza especial durante a Amidá, são acrescentadas nas rezas de Shacharit e Minchá.
Tu Bishvat - Novo Ano das
Árvores
- Tu Bishvat (חג האילנות - ט"ו בשבט) — 15 Shevat
Tu Bishvat é o ano
novo para as árvores. De acordo com a Mishná, ele marca o dia em que os dizimos da fruta são contados em cada ano. Além disso, marca o ponto em que são
contadas tanto a proibição bíblica de comer os frutos das árvores nos seus três
primeiros anos, e a obrigação de trazer a orlá (fruto do quarto ano) ao
Templo de Jerusalém. Nos tempos modernos, é celebrado comendo vários frutos e
nozes associadas à Terra de Israel. Também é
costume organizar actividades de plantação de árvores, em especial com as
crianças.
Durante aos anos de 1600, o Rabbi Yitzchak Luria de Safed e os seus discípulos criaram um pequeno seder, chamado Hemdat
ha‑Yamim, reminiscente do seder que os Judeus cumprem em Pessach, e que explora os temas cabalísticos da festividade.
Purim — Festival das Sortes
- Erev Purim e Jejum de
Ester conhecido como "Ta'anit Ester" — 13 Adar
- Purim (פורים) — 14 Adar
- Shushan Purim — 15 Adar
- Nos anos bissextos do calendário judaico, Purim é observado no
Segundo mês de Adar (Adar
Sheni).
Purim comemora os eventos descritos no Livro de Ester. Esta festa é celebrada pela leitura pública na sinagoga da história da
Rainha Ester, durante a qual se fazem fortes ruídos cada vez que é mencionado o
nome de Haman. Em Purim é tradição usar disfarces e máscaras e distribuir os Mishloach
Manot (entrega de presentes de comida e bebida) aos pobres e necessitados.
Em Israel também é tradição organizar marchas festivas, conhecidas como Ad-De'lo-Yada,
nas ruas principais das cidades. Por vezes, as crianças mascaram-se e
representam a história de Ester para os seus pais.
Novo Ano dos Reis
- Novo Ano dos Reis — 1 Nisan.
Apesar de Rosh Hashaná marcar a
mudança do ano no calendário, Nisan é considerado o primeiro mês do calenário judaico. A Mishná indica que o ano do reinado dos reis judeus era contado a partir de
Nisan nos tempos bíblicos. Nisan é também considerado o
começo do ano em termos da ordem das festividades.
Junto com este Ano Novo, a Mishná define outros três Anos Novos legais:
- Primeiro de Elul, Ano
Novo para os dízimos dos animais,
- Primeiro de Tishrei (Rosh Hashaná), o Ano Novo para o ano
do calendário e para os dízimos dos vegetais,
- Quinze de Shevat (Tu Bishvat), o Novo Ano das Árvores
e dos dízimos das frutas
Pessach — Páscoa
- Erev Pesach e Jejum dos Primogénitos conhecido como Ta'anit
Bechorim — 14 Nissan,
- Pessach/Páscoa (פסח) (primeiros
dois dias) — 15 (and 16) Nissan,
- O "Último dia de Pessach", conhecido como Acharon shel
Pessach, é também uma festa que comemora Keriat Yam Suf, a Passagem do Mar Vermelho. — 21 (and 22) Nissan,
- Os dias semi-festivos entre os "primeiros dias"
"últimos dias" de Pessach são conhecidos como Chol HaMoed, ou seja os "Dias Intermédios".
Pessach comemora a libertação dos
escravos Israelitas do Egipto. Nenhum alimento fermentado é
comido durante a semana de Pessach, em comemoração do facto de os Judeus terem
saído tão apressadamente do Egipto, que o seu pão não teve tempo suficiente
para levedar.
O primeiro Seder de Pessach começa ao pôr dos sol do dia 15 de Nissan. Na Diáspora, um segundo seder
é realizado na noite de 16 de Nissan. Na segunda noite, os Judeus começam a
contar o omer. A Contagem do Omer coincide
com a conta dos dias, desde o tempo em que os Judeus deixaram os Egipto até ao
dia em que chegaram ao Monte Sinai.
Sefirah — Contagem do Omer
- Contagem do
Omer (ספירת העומר, Sefirat Ha'Omer)
Sefirá é o período de 49 dias ("sete semanas") entre Pessach e Shavuot; é definido pela Torá como o período durante o qual oferendas especiais
devem ser levadas ao Templo
de Jerusalém. O Judaísmo ensina que isto torna física a ligação espiritual entre
Pessach e Shavuot.
Lag Ba'Omer
Lag Ba'Omer (ל"ג בעומר, literalmente "33 do
Omer") é o 33º dia da contagem do Omer. ל"ג é o número 33 em
Hebreu. As restrições de luto em relação a actividades alegres existentes no
período do Omer são levantadas em Lag Ba'Omer e há normalmente celebrações com
churrascos, fogueiras e brincadeiras com arcos e flechas para as crianças. Em
Israel, nos dias anteriores à festa, os jovens costumam reunir materiais para
fazer grandes fogueiras ao ar livre.
Novas Festas Nacionais
Israelitas/Judaicas
Desde a criação do Estado de Israel em 1948, o
Rabinato Chefe de Israel estabeleceu quatro novas festividades judaicas.
- Yom Yerushalayim — Dia de Jerusalém
- Yom HaShoah — Dia
da Memória do Holocausto
- Yom Hazikaron — Dia
da Memória pelos Soldados
- Yom HaAtzmaut — Dia da Independência
de Israel
Estes quatro dias são feriados nacionais no Estado de Israel, e em geral
são aceites como feriados religiosos pelos seguintes grupos: o Rabinato Chefe
do Estado de Israel, The Union of Orthodox Congregations and Rabbinical Council
of America (União das Congregações Ortodoxas e o Conselho Rabínico da América;
The United Hebrew Congregations of the Commonwealth (Congregações Hebraicas
Unidas da Comunidade Britânica Reino Unido); todo o Judaísmo Reformista e Conservador; The Union for Traditional
Judaism (União para o Judaísmo Tradicional) e o movimento Reconstrucionista
judaico.
Estas quatro datas não são aceites como feriados religiosos pela maioria
do Judaísmo Charedi, que inclui o Judaísmo Hassídico. Estes grupos vêm estes
dias como festas nacionais israelitas, e eles não celebram estas festas.
Yom HaShoá — Dia da Memória do
Holocausto
- Yom HaShoá (יום הזכרון לשואה
ולגבורה) — 27 Nisan
O Yom HaShoá é também conhecido como o Dia da Memória do Holocausto, e tem lugar no dia 27 de Nissan.
Em Israel, por todo o país, tocam as sirenes durante dois minutos, em
memória dos seis milhões de judeus mortos pelos nazis durante a II Guerra Mundial. É costume
o trânsito parar nas cidades e os condutores saem dos seus carros e ficam de
pé, em silêncio, durante o toque da sirene. Cerimónias especiais são realizadas
no Yad
Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém. As escolas têm programas especiais
nesse dia, com palestras de sobreviventes do Holocausto, que contam as suas
histórias às crianças.
Yom Hazikaron — Dia da Memória
dos Soldados
- Yom Hazikaron (יום
הזכרון לחללי מערכות ישראל) — 4 Iyar
Yom Hazikaron é o dia de memória em honra dos veteranos e soldados
israelitas caídos nas guerras de Israel. O dia memorial também comemora os
civis mortos em actos de terrorismo. [1]
Yom HaAtzmaut — Dia da
Independência de Israel
- Yom HaAtzmaut (יום העצמאות) — 5 Iyar
Yom HaAtzmaut é o Dia da Independência de Israel. Uma cerimónia official é realizada anualmente na véspera do Yom
HaAtzmaut no Monte Herzl, em Jerusalém. A cerimónia inclui discursos dos mais importantes dignitários
israelitas, uma apresentação artística, uma marcha de soldados com bandeiras
que formam figuras elaboradas (como uma Menorá, uma Magen David e o número que representa a idade do Estado de Israel), e o acendimento
de doze tochas (uma por cada Tribo de Israel). Dezenas
de cidadãos de Israel, que contribuíram significativamente para o Estado, são
seleccionados para acender essas tochas.
Pequenas cerimónias idênticas são realizadas em todas as localidades do
país, com a activa participação das crianças e jovens. É costume as famílias
realizarem churrascos nos parques das cidades.
Yom Yerushalaim — Dia de
Jerusalém
- Yom Yerushalayim (יום ירושלים) — 28 Iyar
O Dia de Jerusalém marca a reunificação de Jerusalém e o Monte
do Templo sob o domínio judaico, durante a Guerra
dos Seis Dias em 1967, quase 1900 anos depois da destruição do Segundo
Templo de Jerusalém.
Shavuot — Festa das Semanas —
Yom HaBikurim
Shavuot, a Festa das Semanas (ou Dia de Pentecostes, na terminologia
cristã), é um dos três festivais de peregrinação (Shalosh regalim)
ordenados na Torá. Shavuot marca o fim da
contagem do Omer, o período entre Pessach e Shavuot. De acordo com a tradição rabínica, os Dez
Mandamentos foram dados neste dia ao Povo de Israel reunido na base do Monte Sinai. Durante esta festa, a porção da Torá que contém os Dez Mandamentos é
lida na sinagoga, assim como o Livro
de Rute. É tradição comer alimentos lácteos durante Shavuot.
Dezessete de Tamuz
O dia 17 de Tamuz tradicionalmente marca a
primeira brecha das muralhas de Jerusalém durante a ocupação romana, na Época do Segundo Templo.
Por ser um dia de jejum menor, é requerido jejuar do nascer ao pôr do
sol, mas outras leis do luto não são observadas. Nos serviços religiosos de Shacharit (reza matinal) e de Minchá (reza da tarde), são acrescentadas a leitura da Torá e a leitura da Haftará, e uma reza especial na Amidá.
As Três Semanas e os Nove Dias
- As Três Semanas (Ben Hametzarim):
de 17 de Tamuz (Tsom shiv'á asar betamuz) a 9 de Av (Tishá BeAv)
- Os Nove
Dias: 1 – 9 de Av
- (Veja também 10 de Tevet)
Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas.
Tradicionalmente, os casamentos e outras ocasiões festivas, não são realizadas
durante este período. Um elemento adicional é acrescentado neste tempo, durante
os últimos nove dias, entre 1 e 9 do mês de Av — os religiosos abstêm-se de
comer carne e beber vinho, excepto no Shabbat ou numa Seudat Mitzvá (uma refeição de mitzvá, tal como um Pidion Haben, que é a celebração do reconhecimento
de um recém-nascido, ou a conclusão do estudo de um texto religioso). Da mesma
forma, é costume não cortar o cabelo durante este período.
Tisha BeAv — Nove de Av
- Tisha BeAv (צום
תשעה באב) — 9 de Av
Tisha B'Av é o jejum e
dia de luto que comemora dois dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição pelos babilónicos, no ano 586
antes da Era Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no
ano 70 da nossa era, pelos Romanos. Outras calamidades na História Judaica
também tiveram lugar em Tisha BeAv, incluindo o édito do Rei Eduardo I, que
forçava os Judeus a deixar a Inglaterra em 1290, e o Decreto de Alhambra, ou
Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, pelos Reis Católicos, Fernando de
Aragão e Isabel de Castela, em 1492.
Dízimo de Animais
- Ano Novo para os Dízimos de Animais — 1 Elul
Esta comemoração não é observada actualmente. Este dia foi estabelecido
pela Mishná como o Ano Novo para os dízimos de animais, o que equivalia a um novo
ano para o pagamento de impostos.
Rosh Chodesh — o Novo Mês
O primeiro dia de cada mês e o trigésimo dia do mês precedente, se ele
tiver 30 dias, é (nos nosso tempo) uma festividade menor conhecida como Rosh
Chodesh (a cabeça do mês). A única excepção é o mês de Tishrei, cujo começo é
uma festividade solene e importante, Rosh
Hashaná. Exitem também rezas especiais que são ditas no momento em que se
observa a Lua Nova pela primeira vez em casa mês.
Shabbat — O Sábado — שבת
A Halachá, ou Lei Judaica,
atribui ao Sábado o estatuto de festival. Os Judeus celebram o Shabbat,
um dia de descanso, no sétimo dia de cada semana. A Lei Judaica define que o
término do dia ocorre ao anoitecer, que é quando o dia seguinte começa. Assim,
o Shabbat começa ao pôr-do-sol de sexta-feira, e termina ao início da
noite de Sábado.
Em muitos aspectos, a Halachá (Lei Judaica) atribui ao Shabbat o nível do dia sagrado mais importante do calendário judaico.
- É o primeiro dia santo mencionado no Tanach (Bíblia Hebraica), e Deus foi o primeiro a observá-lo, através da finalização da Obra da
Criação do Mundo.
- A liturgia judaica trata o Shabbat como “noiva” e “rainha”.
- A leitura da Torá no
Sabbath tem mais aliyot do que em Yom Kippur, a
mais solene celebração do calendário.
- Existe a tradição que o Mashich (o Messias Judeu) chegará se todos
os Judeus cumprirem duas vezes o Shabbat.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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