O Espírito Santo na Formação e Vida da Igreja
O AGIR DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO:
Jl 2.28,29 "E há de ser que, depois, derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne,e vossos filhos e vossas filhas
profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos
jovens terão visões. E também sobre os servos e servas,
naqueles dias, derramarei o meu Espírito."
O Espírito Santo é a terceira pessoa do Deus Eterno, TriUno. Embora a plenitude do seu poder não tivesse sido revelada antes do ministério de Jesus e, posteriormente, no Pentecoste, há trechos do AT que se referem a Ele e à sua obra. Este estudo examina os ensinamentos do AT a respeito do Espírito Santo.
TERMO EMPREGADO. A palavra hebraica para “Espírito” é Ruah que, às vezes, é traduzida por “vento” e “sopro”. Sendo assim, as referências no AT ao sopro de Deus e ao vento da parte de Deus (e.g., Gn 2.7; Ez 37.9,10,14) também podem referir-se à obra do Espírito de Deus.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO.
A Bíblia descreve várias atividades do Espírito Santo no Antigo Testamento:
(1) O Espírito Santo desempenhou um papel ativo na criação. O segundo versículo da
Bíblia diz que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2), preparando tudo para que a palavra criadora de Deus desse forma ao mundo. Tanto o Verbo de Deus (i.e., a segunda pessoa da Trindade) quanto o Espírito de Deus, foram agentes na criação (ver Jó 26.13; Sl 33.6; ver o estudo A CRIAÇÃO). O Espírito também é o autor da vida. Quando Deus criou Adão, foi indubitavelmente o seu Espírito quem soprou no homem o fôlego da vida (Gn 2.7; cf. Jó 27.3). O Espírito Santo continua a dar vida às criaturas de Deus (Jó 33.4; Sl 104.30).
(2) O Espírito estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo. Era o Espírito, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne 9.20). Quando os salmistas de Israel compunham seus cânticos, faziam-no mediante o Espírito do Senhor (2Sm 23.2; cf. At 1.16,20; Hb 3.7-11). Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar sua palavra ao povo (Nm 11.29; 1Sm 10.5,6,10; 2Cr 20.14; 24.19,20; Ne 9.30; Is 61.1-3; Mq 3.8; Zc 7.12; cf. 2Pe 1.20,21). Ezequiel
ensina que os falsos profetas “seguem o seu próprio espírito” ao invés de andarem segundo o Espírito de Deus (Ez 13.2,3). Era possível, entretanto, o Espírito de Deus vir sobre alguém que não tinha um relacionamento genuíno com Deus para levá-lo a entregar uma mensagem verdadeira ao povo (ver Nm 24.2 nota).
(3) A liderança do povo de Deus no AT era fortalecida pelo Espírito do Senhor. Moisés, por exemplo, estava em tão estreita harmonia com o Espírito de Deus que compartilhava dos próprios sentimentos de Deus; sofria quando Ele sofria, e ficava irado contra o pecado quando Ele se irava (ver Êx 33.11 nota; cf. Êx 32.19). Quando Moisés escolheu, em obediência à ordem do Senhor, setenta anciãos para ajudá-lo a liderar os israelitas, Deus tomou do Espírito que estava sobre Moisés, e o colocou sobre eles (Nm 11.16,17; ver 11.12 nota). Semelhantemente, quando Josué foi comissionado para que sucedesse Moisés como líder, Deus indicou que “o Espírito” (i.e., o Espírito Santo) estava nele (Nm 27.18 ver nota). O mesmo Espírito veio sobre Gideão (Jz 6.34), Davi (1Sm 16.13) e Zorobabel (Zc 4.6). Noutras palavras, no AT a maior qualificação para a liderança era a presença do Espírito de Deus.
(4) O Espírito de Deus também vinha sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais. Um exemplo notável, no AT, era José, a quem fora outorgado o Espírito para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de Faraó (Gn 41.38-40). Note, também,
Bezalel e Ooliabe, aos quais Deus concedeu a plenitude do seu Espírito para que fizessem o trabalho artístico necessário à construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros (ver Êx 31.1-11; 35.30-35). A plenitude do Espírito Santo, aqui,
não é exatamente a mesma coisa que o batismo no Espírito Santo no NT. No AT, o Espírito Santo vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados para servirem a Deus de modo especial, e os revestia de poder (ver Êx 31.3 nota). O Espírito do Senhor veio sobre muitos dos juízes, tais como Otniel (Jz 3.9,10). Gideão (Jz 6.34), Jefté (Jz 11.29) e Sansão (Jz 14.5,6; 15.14-16). Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura: quando Deus opta por usar grandemente uma pessoa, o seu Espírito vem sobre ela.(5) Havia, ainda, uma consciência no AT de que o Espírito desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos (Sl 51.10-13; 143.10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de Deus, recusava-se a seguir o caminho do Espírito (ver Gn 16.2 nota). Os que deixam de viver pelo Espírito de Deus experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (ver Nm 14.29 nota; Dt 1.26 nota).(6) Note que, nos tempos do AT, o Espírito Santo vinha apenas sobre umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia. Não houve nenhum derramamento geral do Espírito Santo sobre Israel. O derramamento do Espírito Santo de forma mais ampla (cf. 2.28,29; At 2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.
A PROMESSA DO PLENO PODER DO ESPÍRITO SANTO.
(1) O Espírito Santo desempenhou um papel ativo na criação. O segundo versículo da
Bíblia diz que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2), preparando tudo para que a palavra criadora de Deus desse forma ao mundo. Tanto o Verbo de Deus (i.e., a segunda pessoa da Trindade) quanto o Espírito de Deus, foram agentes na criação (ver Jó 26.13; Sl 33.6; ver o estudo A CRIAÇÃO). O Espírito também é o autor da vida. Quando Deus criou Adão, foi indubitavelmente o seu Espírito quem soprou no homem o fôlego da vida (Gn 2.7; cf. Jó 27.3). O Espírito Santo continua a dar vida às criaturas de Deus (Jó 33.4; Sl 104.30).
(2) O Espírito estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo. Era o Espírito, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne 9.20). Quando os salmistas de Israel compunham seus cânticos, faziam-no mediante o Espírito do Senhor (2Sm 23.2; cf. At 1.16,20; Hb 3.7-11). Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar sua palavra ao povo (Nm 11.29; 1Sm 10.5,6,10; 2Cr 20.14; 24.19,20; Ne 9.30; Is 61.1-3; Mq 3.8; Zc 7.12; cf. 2Pe 1.20,21). Ezequiel
ensina que os falsos profetas “seguem o seu próprio espírito” ao invés de andarem segundo o Espírito de Deus (Ez 13.2,3). Era possível, entretanto, o Espírito de Deus vir sobre alguém que não tinha um relacionamento genuíno com Deus para levá-lo a entregar uma mensagem verdadeira ao povo (ver Nm 24.2 nota).
(3) A liderança do povo de Deus no AT era fortalecida pelo Espírito do Senhor. Moisés, por exemplo, estava em tão estreita harmonia com o Espírito de Deus que compartilhava dos próprios sentimentos de Deus; sofria quando Ele sofria, e ficava irado contra o pecado quando Ele se irava (ver Êx 33.11 nota; cf. Êx 32.19). Quando Moisés escolheu, em obediência à ordem do Senhor, setenta anciãos para ajudá-lo a liderar os israelitas, Deus tomou do Espírito que estava sobre Moisés, e o colocou sobre eles (Nm 11.16,17; ver 11.12 nota). Semelhantemente, quando Josué foi comissionado para que sucedesse Moisés como líder, Deus indicou que “o Espírito” (i.e., o Espírito Santo) estava nele (Nm 27.18 ver nota). O mesmo Espírito veio sobre Gideão (Jz 6.34), Davi (1Sm 16.13) e Zorobabel (Zc 4.6). Noutras palavras, no AT a maior qualificação para a liderança era a presença do Espírito de Deus.
(4) O Espírito de Deus também vinha sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais. Um exemplo notável, no AT, era José, a quem fora outorgado o Espírito para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de Faraó (Gn 41.38-40). Note, também,
Bezalel e Ooliabe, aos quais Deus concedeu a plenitude do seu Espírito para que fizessem o trabalho artístico necessário à construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros (ver Êx 31.1-11; 35.30-35). A plenitude do Espírito Santo, aqui,
não é exatamente a mesma coisa que o batismo no Espírito Santo no NT. No AT, o Espírito Santo vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados para servirem a Deus de modo especial, e os revestia de poder (ver Êx 31.3 nota). O Espírito do Senhor veio sobre muitos dos juízes, tais como Otniel (Jz 3.9,10). Gideão (Jz 6.34), Jefté (Jz 11.29) e Sansão (Jz 14.5,6; 15.14-16). Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura: quando Deus opta por usar grandemente uma pessoa, o seu Espírito vem sobre ela.(5) Havia, ainda, uma consciência no AT de que o Espírito desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos (Sl 51.10-13; 143.10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de Deus, recusava-se a seguir o caminho do Espírito (ver Gn 16.2 nota). Os que deixam de viver pelo Espírito de Deus experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (ver Nm 14.29 nota; Dt 1.26 nota).(6) Note que, nos tempos do AT, o Espírito Santo vinha apenas sobre umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia. Não houve nenhum derramamento geral do Espírito Santo sobre Israel. O derramamento do Espírito Santo de forma mais ampla (cf. 2.28,29; At 2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.
A PROMESSA DO PLENO PODER DO ESPÍRITO SANTO.
O AT antegozava a era vindoura do Espírito, i.e., a era do NT:
(1) Em várias ocasiões, os profetas falaram a respeito do papel que o Espírito desempenharia na vida do Messias. Isaías, em especial, caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre quem o Espírito de Deus repousaria de modo especial (ver Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3). Quando Jesus leu as palavras de Isaías 61, em Nazaré, cidade onde morava, terminou dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).
(2) Outras profecias do AT anteviam o período do derramamento geral do Espírito Santo sobre a totalidade do povo de Deus. Entre esses textos, o de maior destaque é 2.28,29, citado por Pedro no dia de Pentecoste (At 2.17,18). Mas a mesma mensagem também se acha em Is 32.15-17; 44.3-5; 59.20,21; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29. Deus prometeu que, quando a vida e o poder do seu Espírito viessem sobre o seu povo, os seus seriam capacitados a profetizar, ver visões, ter sonhos proféticos, viver uma vida em santidade e retidão, e a testemunhar com grande poder. Por conseguinte, os profetas do AT previram a era messiânica. E, a respeito dela, profetizaram que o derramamento e a plenitude do Espírito Santo viriam sobre toda a humanidade. E foi o que aconteceu no domingo do Pentecoste (dez dias depois de Jesus ter subido ao céu), com uma subseqüente gigantesca colheita de almas (cf. 2.28,32;At 2.41; 4.4; 13,44,48,49).
VIDA DE JESUS E O AGIR DO ESPÍRITO SANTO:
Lc 11.13: “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.
AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO.
(1) Em várias ocasiões, os profetas falaram a respeito do papel que o Espírito desempenharia na vida do Messias. Isaías, em especial, caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre quem o Espírito de Deus repousaria de modo especial (ver Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3). Quando Jesus leu as palavras de Isaías 61, em Nazaré, cidade onde morava, terminou dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).
(2) Outras profecias do AT anteviam o período do derramamento geral do Espírito Santo sobre a totalidade do povo de Deus. Entre esses textos, o de maior destaque é 2.28,29, citado por Pedro no dia de Pentecoste (At 2.17,18). Mas a mesma mensagem também se acha em Is 32.15-17; 44.3-5; 59.20,21; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29. Deus prometeu que, quando a vida e o poder do seu Espírito viessem sobre o seu povo, os seus seriam capacitados a profetizar, ver visões, ter sonhos proféticos, viver uma vida em santidade e retidão, e a testemunhar com grande poder. Por conseguinte, os profetas do AT previram a era messiânica. E, a respeito dela, profetizaram que o derramamento e a plenitude do Espírito Santo viriam sobre toda a humanidade. E foi o que aconteceu no domingo do Pentecoste (dez dias depois de Jesus ter subido ao céu), com uma subseqüente gigantesca colheita de almas (cf. 2.28,32;At 2.41; 4.4; 13,44,48,49).
VIDA DE JESUS E O AGIR DO ESPÍRITO SANTO:
Lc 11.13: “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.
AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO.
Várias das profecias do AT sobre o futuro Messias afirmam claramente que Ele seria cheio do poder do Espírito Santo. Quando Jesus leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (4.18-21; ver Jo 3.34b).
O NASCIMENTO DE JESUS.
O NASCIMENTO DE JESUS.
Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que Jesus veio a este mundo como resultado de um ato
milagroso de Deus. Foi concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si
a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver Mt 1.23 nota). Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
milagroso de Deus. Foi concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si
a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver Mt 1.23 nota). Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
O BATISMO DE JESUS.
Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O Espírito veio sobre Ele em forma de uma pomba,
dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento
espiritual pelo Espírito Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8 notas).
A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS.
dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento
espiritual pelo Espírito Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8 notas).
A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS.
Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias
(4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do
pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder.
O MINISTÉRIO DE JESUS.
(4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do
pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder.
O MINISTÉRIO DE JESUS.
Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre Ele, usou também a mesma
passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61.1,2; Lc 4.16-19).
(1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; LC 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14).
(2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo.
passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61.1,2; Lc 4.16-19).
(1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; LC 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14).
(2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo.
A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO.
João Batista profetizara que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16, ver nota; Jo 1.33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em
11.13, Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem (ver nota sobre aquele versículo). Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At 2.4 nota) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo (ver At 1.5; 2.39 nota).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS.
11.13, Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem (ver nota sobre aquele versículo). Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At 2.4 nota) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo (ver At 1.5; 2.39 nota).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS.
Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho
de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito de santificação, Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que “o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus”. Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).
A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU.
de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito de santificação, Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que “o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus”. Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).
A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU.
Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai como seu co-regente (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22;
4.8-10; 1Pe 3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como Rei, Sacerdote e Profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.
A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO.
4.8-10; 1Pe 3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como Rei, Sacerdote e Profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.
A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO.
Como uma das suas missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14 nota).
A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO.
A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO.
Jesus prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com Ele para sempre. Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2Tm 4.8). As Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta de Cristo (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
O PENTECOSTES E O INICIO DA IGREJA PRIMITIVA:
O nome desse festival vem da palavra grega para "quinquagézimo". Era celebrado no quinquagézmo dia depois da páscoa. Era uma festa da colheita que celebrava o fim da colheita da cevada e o início da colheita do trigo. No Velho Testamento esse festival chamado de Shavuot (Semanas), é chamado de As Festas das Semanas (Êxodo 34:22; Deuteronômio 16:10) por causa das sete semanas depois da páscoa. Também é chamado de festa de sega (Êxodo 23:16) e dia das primícias (Números 28:26).
A festa das semanas era um dos três festivais peregrinos do Velho Testamento aonde as pessoas teriam que aparecer diante do Senhor com presentes e ofertas (Êxodo 23:14-17). Tradicionalmente, a colheita de grãos se estendia da páscoa quando o primeiro grão era cortado (Deuteronômio 16:9), por volta de meados de abril, até o pentecostes que terminava nos meados de junho.
Todo ano o sacerdote acenava com um molho das primícias de sua sega diante do Senhor no dia depois do sábado durante a festa dos pães asmos (o período de sete dias que seguia a páscoa). O povo então contava cinquenta dias da oferta das primícias até o dia depois do sétimo sábado para ver a festa das semanas (Levíticos 23:11). Neste dia duas bisnagas de pão, feitas de dois décimos de um efa de farinha e assados com fermento, eram colocados diante do Senhor (23:17) e ofertas de livre arbítrio eram encorajadas (Deuteronômio 16:10). Essa festa da colheita era um tempo de grande alegria e de uma assembléia santa onde nenhum tipo de trabalho era permitido (Levitico 23:21; Deuteronômio 16:11). A observância da festa das semanas durante o tempo de Salomão (2 Crônicas 8:13) é a única referência no Velho Testamento fora do Pentateuco, pois Ezequiel não a menciona no seu calendário de festas futuras (Ezequiel 45:46). O pentecostes é mencionado pela primeira vez no Novo Testamento como sendo a ocasião do derramamento do Espírito de Deus sobre os discípulos de Cristo, um evento que muitos teólogos consideram como sendo o início da igreja (Atos 2:1). Como essa era uma festa obrigatória, os judeus vijavam grandes distâncias para se reunir para ver o pentecostes em Jerusalém, fazendo dessa uma grande oportunidade para Deus fazer grandes coisas. Em duas ocasiões Paulo considera a festa de pentecostes quando antecipava suas viagens. Em primeira instância ele escreve aos Coríntios sobre prorrogar sua visita a eles para depois de pentecostes (1 Coríntios 16:8), e mais tarde ele se mostra extremamente desejoso de chegar a tempo em Jerusalém para o pentecostes (Atos 20:16).
AVIVAMENTO E A IGREJA DE HOJE:
Ah, se rompesses os céus e descesses!
Os montes tremeriam diante de ti! - Isaias 61:1
"Vejam, eu enviarei o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele que vocês desejam, virá", diz o Senhor dos Exércitos.
Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará de pé quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão do lavandeiro. - Malaquias 3:1 e 2
"Avivamento é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a tornar-se um cadáver." - D M Panton
"Um avivamento espíritual sugere a idéia de que houve antes um declínio espiritual." - Charles Finney
Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. - Habacuque 3:2 JFA
A palavra 'avivamento' (ou 'reavivamento', como está traduzida no Inglês) significa a entrada de nova vida em um corpo que já está morrendo. Quando a igreja de Cristo no mundo pára de ser o verdadeiro sal e luz da sociedade, quando não vemos mais as verdadeiras obras de Jesus em nosso meio, quando a igreja parece ter muita fumaça mas pouco fogo, está na hora de pedir por um novo avivamento dos Céus.
Avivamento é, simplesmente, aquele momento quando Deus se manifesta diretamente no meio dos homens; quando Ele 'rasga os Ceús e desce' (Isaías 64:1). Wesley Duewel, no seu livro "O Fogo de Reavivamento" descreve o avivamento assim:
A presença e o poder de Deus operam de forma tão poderosa e intensa durante o reavivamento, que Ele realiza mais em horas ou dias do que em anos de ministério fiel onde não há reavivamento... Durante o reavivamento, as pessoas se movem em direção a Cristo, pessoas que não podem ser movidas de qualquer outra forma. Muitas orações que não foram respondidas durante anos são gloriosamente respondidas. A atmosfera freqüentamente fica cheia do poder majestoso de Deus. Os cristãos reconhecem isso com a presença santa de Deus. Os pecadores têm uma percepção reverente da presença de Deus e de sua própria pecaminosidade.
Deus pode revelar a Sua presença de maneiras inesperadas. Ocorrências surpreendentes podem acompanhar Sua obra profunda na alma. Pode haver uma tal sensação da presença e do poder divino que alguns indivíduos tremem. Outros podem chorar diante de Deus; alguns caem ao chão por se sentirem fisicamente enfraquecidos. Outros podem sentir-se quase irresistivelmente atraídos a comparecer aos cultos de reavivamento ou a reunirem-se antes de algum culto ser anunciado.
O resultado do verdadeiro avivamento sempre tem um impacto na sociedade. Historiadores como William Lecky disseram que o avivamento liderado pelo John Wesley no século dezoito ajudou a Inglaterra evitar uma revolução sangrenta como aquela que assolou a França. Muitos avivamentos, como aqueles no país de Gales em 1905, Zaire em 1976 e Pensacola - Florida (EUA) em 1995, causaram uma diminuição perceptível nos índices de criminalidade nas suas comunidades. Outros avivamentos, como o Exército da Salvação liderado pelo William Booth no século 19, contribuiram com avanços sociais como a abolição do trabalho infantil e a prostituição infantil da Inglaterra, e inspiraram outros pioneiros como o Dr Thomas Barnado que trabalhou com as crianças de rua de Londres, resolvendo completamente o problema durante a sua vida.
O seguinte foi escrito por Frank Bartleman, no dia 16 de novembro de 1905, apenas cinco meses antes do avivamento da Rua Azusa começar em Los Angeles, Califôrnia (EUA):
“A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta. Será que nós nos jogaremos no seu grande seio, sendo conduzidos para gloriosa vitória? Um ano de vida neste momento, com suas maravilhosas possibilidades para Deus, vale mais que cem anos de vida normal. O Pentecostes está batendo às nossas portas. O avivamento para nosso país não é mais uma dúvida. Vagarosa, mas seguramente, a maré tem subido e, no futuro bem próximo, haverá um dilúvio de salvações que arrasará tudo antes de nós. O país de Gales não ficará sozinho neste triunfo glorioso para nosso Cristo. O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.
Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz". Irmão, irmã, se todos nós crermos em Deus, você entende o que aconteceria? Muitos de nós já não vivem para outro motivo. Um volume de oração de fé está subindo ao trono dia e noite. Los Angeles, o Sul da California, e o continente inteiro, certamente logo se acharão no meio de um poderoso avivamento pelo Espirito e pelo poder de Deus.
Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina? “
(Citado no livro 'The True Believers' por Larry E Martin)
PESSOAL:
Sabendo que o plano de Salvação vem desde antes da fundação do mundo, e que o Espírito do Senhor tem zelado para que se cumpra a Sua Palavra, homens de todos os tempos tem cooperado com Deus em Seu Propósito Eterno. Homens que se colocam na “brecha”, que se dispõem, que pagam o preço, e sobretudo amam a Deus sobre todas as coisas. O Espírito do Senhor procura esses homens e se expressa por meio deles, afim de que todo Aquele que Crê, tenha a Vida Incriada de Deus, a Vida Eterna, preenchida pelo Espírito do Senhor, o Espírito Sobremodo Excelente, O Espírito Santo de Deus.
Somente homens cheio do Espírito santo podem cooperar diretamente na obra, no mover da mão de Deus na face da terra. Tudo coopera, mas nem tudo edifica, por isso de devemos ver como estamos edificando, que materiais estamos usando. É desejo de Deus o avivamento nesse país, porem de mãos limpas, com materiais do próprio Deus, como o Ouro de sua Natureza Divina, a Prata Redentora da Obra Vicária e o Lapidar do Espírito Santo em nós, como pedras vivas e preciosas para Deus.
Possamos dar vazão ao potencial disponível em Cristo, sermos canais de bênçãos em todo época, apressando a volta do Senhor como diz em segunda a Pedro, pois de um lado encontramos a longanimidade para conosco, mas de outro lado encontramos a abreviação do tempo.
Bibliografia: Bíblia Eletrônica Pentecostal, e alguns sites.
O PENTECOSTES E O INICIO DA IGREJA PRIMITIVA:
O nome desse festival vem da palavra grega para "quinquagézimo". Era celebrado no quinquagézmo dia depois da páscoa. Era uma festa da colheita que celebrava o fim da colheita da cevada e o início da colheita do trigo. No Velho Testamento esse festival chamado de Shavuot (Semanas), é chamado de As Festas das Semanas (Êxodo 34:22; Deuteronômio 16:10) por causa das sete semanas depois da páscoa. Também é chamado de festa de sega (Êxodo 23:16) e dia das primícias (Números 28:26).
A festa das semanas era um dos três festivais peregrinos do Velho Testamento aonde as pessoas teriam que aparecer diante do Senhor com presentes e ofertas (Êxodo 23:14-17). Tradicionalmente, a colheita de grãos se estendia da páscoa quando o primeiro grão era cortado (Deuteronômio 16:9), por volta de meados de abril, até o pentecostes que terminava nos meados de junho.
Todo ano o sacerdote acenava com um molho das primícias de sua sega diante do Senhor no dia depois do sábado durante a festa dos pães asmos (o período de sete dias que seguia a páscoa). O povo então contava cinquenta dias da oferta das primícias até o dia depois do sétimo sábado para ver a festa das semanas (Levíticos 23:11). Neste dia duas bisnagas de pão, feitas de dois décimos de um efa de farinha e assados com fermento, eram colocados diante do Senhor (23:17) e ofertas de livre arbítrio eram encorajadas (Deuteronômio 16:10). Essa festa da colheita era um tempo de grande alegria e de uma assembléia santa onde nenhum tipo de trabalho era permitido (Levitico 23:21; Deuteronômio 16:11). A observância da festa das semanas durante o tempo de Salomão (2 Crônicas 8:13) é a única referência no Velho Testamento fora do Pentateuco, pois Ezequiel não a menciona no seu calendário de festas futuras (Ezequiel 45:46). O pentecostes é mencionado pela primeira vez no Novo Testamento como sendo a ocasião do derramamento do Espírito de Deus sobre os discípulos de Cristo, um evento que muitos teólogos consideram como sendo o início da igreja (Atos 2:1). Como essa era uma festa obrigatória, os judeus vijavam grandes distâncias para se reunir para ver o pentecostes em Jerusalém, fazendo dessa uma grande oportunidade para Deus fazer grandes coisas. Em duas ocasiões Paulo considera a festa de pentecostes quando antecipava suas viagens. Em primeira instância ele escreve aos Coríntios sobre prorrogar sua visita a eles para depois de pentecostes (1 Coríntios 16:8), e mais tarde ele se mostra extremamente desejoso de chegar a tempo em Jerusalém para o pentecostes (Atos 20:16).
AVIVAMENTO E A IGREJA DE HOJE:
Ah, se rompesses os céus e descesses!
Os montes tremeriam diante de ti! - Isaias 61:1
"Vejam, eu enviarei o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele que vocês desejam, virá", diz o Senhor dos Exércitos.
Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará de pé quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão do lavandeiro. - Malaquias 3:1 e 2
"Avivamento é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a tornar-se um cadáver." - D M Panton
"Um avivamento espíritual sugere a idéia de que houve antes um declínio espiritual." - Charles Finney
Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. - Habacuque 3:2 JFA
A palavra 'avivamento' (ou 'reavivamento', como está traduzida no Inglês) significa a entrada de nova vida em um corpo que já está morrendo. Quando a igreja de Cristo no mundo pára de ser o verdadeiro sal e luz da sociedade, quando não vemos mais as verdadeiras obras de Jesus em nosso meio, quando a igreja parece ter muita fumaça mas pouco fogo, está na hora de pedir por um novo avivamento dos Céus.
Avivamento é, simplesmente, aquele momento quando Deus se manifesta diretamente no meio dos homens; quando Ele 'rasga os Ceús e desce' (Isaías 64:1). Wesley Duewel, no seu livro "O Fogo de Reavivamento" descreve o avivamento assim:
A presença e o poder de Deus operam de forma tão poderosa e intensa durante o reavivamento, que Ele realiza mais em horas ou dias do que em anos de ministério fiel onde não há reavivamento... Durante o reavivamento, as pessoas se movem em direção a Cristo, pessoas que não podem ser movidas de qualquer outra forma. Muitas orações que não foram respondidas durante anos são gloriosamente respondidas. A atmosfera freqüentamente fica cheia do poder majestoso de Deus. Os cristãos reconhecem isso com a presença santa de Deus. Os pecadores têm uma percepção reverente da presença de Deus e de sua própria pecaminosidade.
Deus pode revelar a Sua presença de maneiras inesperadas. Ocorrências surpreendentes podem acompanhar Sua obra profunda na alma. Pode haver uma tal sensação da presença e do poder divino que alguns indivíduos tremem. Outros podem chorar diante de Deus; alguns caem ao chão por se sentirem fisicamente enfraquecidos. Outros podem sentir-se quase irresistivelmente atraídos a comparecer aos cultos de reavivamento ou a reunirem-se antes de algum culto ser anunciado.
O resultado do verdadeiro avivamento sempre tem um impacto na sociedade. Historiadores como William Lecky disseram que o avivamento liderado pelo John Wesley no século dezoito ajudou a Inglaterra evitar uma revolução sangrenta como aquela que assolou a França. Muitos avivamentos, como aqueles no país de Gales em 1905, Zaire em 1976 e Pensacola - Florida (EUA) em 1995, causaram uma diminuição perceptível nos índices de criminalidade nas suas comunidades. Outros avivamentos, como o Exército da Salvação liderado pelo William Booth no século 19, contribuiram com avanços sociais como a abolição do trabalho infantil e a prostituição infantil da Inglaterra, e inspiraram outros pioneiros como o Dr Thomas Barnado que trabalhou com as crianças de rua de Londres, resolvendo completamente o problema durante a sua vida.
O seguinte foi escrito por Frank Bartleman, no dia 16 de novembro de 1905, apenas cinco meses antes do avivamento da Rua Azusa começar em Los Angeles, Califôrnia (EUA):
“A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta. Será que nós nos jogaremos no seu grande seio, sendo conduzidos para gloriosa vitória? Um ano de vida neste momento, com suas maravilhosas possibilidades para Deus, vale mais que cem anos de vida normal. O Pentecostes está batendo às nossas portas. O avivamento para nosso país não é mais uma dúvida. Vagarosa, mas seguramente, a maré tem subido e, no futuro bem próximo, haverá um dilúvio de salvações que arrasará tudo antes de nós. O país de Gales não ficará sozinho neste triunfo glorioso para nosso Cristo. O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.
Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz". Irmão, irmã, se todos nós crermos em Deus, você entende o que aconteceria? Muitos de nós já não vivem para outro motivo. Um volume de oração de fé está subindo ao trono dia e noite. Los Angeles, o Sul da California, e o continente inteiro, certamente logo se acharão no meio de um poderoso avivamento pelo Espirito e pelo poder de Deus.
Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina? “
(Citado no livro 'The True Believers' por Larry E Martin)
PESSOAL:
Sabendo que o plano de Salvação vem desde antes da fundação do mundo, e que o Espírito do Senhor tem zelado para que se cumpra a Sua Palavra, homens de todos os tempos tem cooperado com Deus em Seu Propósito Eterno. Homens que se colocam na “brecha”, que se dispõem, que pagam o preço, e sobretudo amam a Deus sobre todas as coisas. O Espírito do Senhor procura esses homens e se expressa por meio deles, afim de que todo Aquele que Crê, tenha a Vida Incriada de Deus, a Vida Eterna, preenchida pelo Espírito do Senhor, o Espírito Sobremodo Excelente, O Espírito Santo de Deus.
Somente homens cheio do Espírito santo podem cooperar diretamente na obra, no mover da mão de Deus na face da terra. Tudo coopera, mas nem tudo edifica, por isso de devemos ver como estamos edificando, que materiais estamos usando. É desejo de Deus o avivamento nesse país, porem de mãos limpas, com materiais do próprio Deus, como o Ouro de sua Natureza Divina, a Prata Redentora da Obra Vicária e o Lapidar do Espírito Santo em nós, como pedras vivas e preciosas para Deus.
Possamos dar vazão ao potencial disponível em Cristo, sermos canais de bênçãos em todo época, apressando a volta do Senhor como diz em segunda a Pedro, pois de um lado encontramos a longanimidade para conosco, mas de outro lado encontramos a abreviação do tempo.
Bibliografia: Bíblia Eletrônica Pentecostal, e alguns sites.