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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O Espírito Santo na Formação e Vida da Igreja - Paracletologia



O Espírito Santo na Formação e Vida da Igreja




O AGIR DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO:



Jl 2.28,29 "E há de ser que, depois, derramarei o meu

Espírito sobre toda a carne,e vossos filhos e vossas filhas

profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos

jovens terão visões. E também sobre os servos e servas,

naqueles dias, derramarei o meu Espírito."



O Espírito Santo é a terceira pessoa do Deus Eterno, TriUno. Embora a plenitude do seu poder não tivesse sido revelada antes do ministério de Jesus e, posteriormente, no Pentecoste, há trechos do AT que se referem a Ele e à sua obra. Este estudo examina os ensinamentos do AT a respeito do Espírito Santo.



TERMO EMPREGADO. A palavra hebraica para “Espírito” é Ruah que, às vezes, é traduzida por “vento” e “sopro”. Sendo assim, as referências no AT ao sopro de Deus e ao vento da parte de Deus (e.g., Gn 2.7; Ez 37.9,10,14) também podem referir-se à obra do Espírito de Deus.



A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO. 

A Bíblia descreve várias atividades do Espírito Santo no Antigo Testamento:



(1) O Espírito Santo desempenhou um papel ativo na criação. O segundo versículo da

Bíblia diz que “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2), preparando tudo para que a palavra criadora de Deus desse forma ao mundo. Tanto o Verbo de Deus (i.e., a segunda pessoa da Trindade) quanto o Espírito de Deus, foram agentes na criação (ver Jó 26.13; Sl 33.6; ver o estudo A CRIAÇÃO). O Espírito também é o autor da vida. Quando Deus criou Adão, foi indubitavelmente o seu Espírito quem soprou no homem o fôlego da vida (Gn 2.7; cf. Jó 27.3). O Espírito Santo continua a dar vida às criaturas de Deus (Jó 33.4; Sl 104.30).



(2) O Espírito estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo. Era o Espírito, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne 9.20). Quando os salmistas de Israel compunham seus cânticos, faziam-no mediante o Espírito do Senhor (2Sm 23.2; cf. At 1.16,20; Hb 3.7-11). Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar sua palavra ao povo (Nm 11.29; 1Sm 10.5,6,10; 2Cr 20.14; 24.19,20; Ne 9.30; Is 61.1-3; Mq 3.8; Zc 7.12; cf. 2Pe 1.20,21). Ezequiel
ensina que os falsos profetas “seguem o seu próprio espírito” ao invés de andarem segundo o Espírito de Deus (Ez 13.2,3). Era possível, entretanto, o Espírito de Deus vir sobre alguém que não tinha um relacionamento genuíno com Deus para levá-lo a entregar uma mensagem verdadeira ao povo (ver Nm 24.2 nota).



(3) A liderança do povo de Deus no AT era fortalecida pelo Espírito do Senhor. Moisés, por exemplo, estava em tão estreita harmonia com o Espírito de Deus que compartilhava dos próprios sentimentos de Deus; sofria quando Ele sofria, e ficava irado contra o pecado quando Ele se irava (ver Êx 33.11 nota; cf. Êx 32.19). Quando Moisés escolheu, em obediência à ordem do Senhor, setenta anciãos para ajudá-lo a liderar os israelitas, Deus tomou do Espírito que estava sobre Moisés, e o colocou sobre eles (Nm 11.16,17; ver 11.12 nota). Semelhantemente, quando Josué foi comissionado para que sucedesse Moisés como líder, Deus indicou que “o Espírito” (i.e., o Espírito Santo) estava nele (Nm 27.18 ver nota). O mesmo Espírito veio sobre Gideão (Jz 6.34), Davi (1Sm 16.13) e Zorobabel (Zc 4.6). Noutras palavras, no AT a maior qualificação para a liderança era a presença do Espírito de Deus.



(4) O Espírito de Deus também vinha sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais. Um exemplo notável, no AT, era José, a quem fora outorgado o Espírito para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de Faraó (Gn 41.38-40). Note, também,
Bezalel e Ooliabe, aos quais Deus concedeu a plenitude do seu Espírito para que fizessem o trabalho artístico necessário à construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros (ver Êx 31.1-11; 35.30-35). A plenitude do Espírito Santo, aqui,
não é exatamente a mesma coisa que o batismo no Espírito Santo no NT. No AT, o Espírito Santo vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados para servirem a Deus de modo especial, e os revestia de poder (ver Êx 31.3 nota). O Espírito do Senhor veio sobre muitos dos juízes, tais como Otniel (Jz 3.9,10). Gideão (Jz 6.34), Jefté (Jz 11.29) e Sansão (Jz 14.5,6; 15.14-16). Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura: quando Deus opta por usar grandemente uma pessoa, o seu Espírito vem sobre ela.(5) Havia, ainda, uma consciência no AT de que o Espírito desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos (Sl 51.10-13; 143.10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de Deus, recusava-se a seguir o caminho do Espírito (ver Gn 16.2 nota). Os que deixam de viver pelo Espírito de Deus experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (ver Nm 14.29 nota; Dt 1.26 nota).(6) Note que, nos tempos do AT, o Espírito Santo vinha apenas sobre umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia. Não houve nenhum derramamento geral do Espírito Santo sobre Israel. O derramamento do Espírito Santo de forma mais ampla (cf. 2.28,29; At 2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.



A PROMESSA DO PLENO PODER DO ESPÍRITO SANTO. 

O AT antegozava a era vindoura do Espírito, i.e., a era do NT:

(1) Em várias ocasiões, os profetas falaram a respeito do papel que o Espírito desempenharia na vida do Messias. Isaías, em especial, caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre quem o Espírito de Deus repousaria de modo especial (ver Is 11.1-4; 42.1; 61.1-3). Quando Jesus leu as palavras de Isaías 61, em Nazaré, cidade onde morava, terminou dizendo: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).



(2) Outras profecias do AT anteviam o período do derramamento geral do Espírito Santo sobre a totalidade do povo de Deus. Entre esses textos, o de maior destaque é 2.28,29, citado por Pedro no dia de Pentecoste (At 2.17,18). Mas a mesma mensagem também se acha em Is 32.15-17; 44.3-5; 59.20,21; Ez 11.19,20; 36.26,27; 37.14; 39.29. Deus prometeu que, quando a vida e o poder do seu Espírito viessem sobre o seu povo, os seus seriam capacitados a profetizar, ver visões, ter sonhos proféticos, viver uma vida em santidade e retidão, e a testemunhar com grande poder. Por conseguinte, os profetas do AT previram a era messiânica. E, a respeito dela, profetizaram que o derramamento e a plenitude do Espírito Santo viriam sobre toda a humanidade. E foi o que aconteceu no domingo do Pentecoste (dez dias depois de Jesus ter subido ao céu), com uma subseqüente gigantesca colheita de almas (cf. 2.28,32;At 2.41; 4.4; 13,44,48,49).





VIDA DE JESUS E O AGIR DO ESPÍRITO SANTO:



Lc 11.13: “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.



AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. 

Várias das profecias do AT sobre o futuro Messias afirmam claramente que Ele seria cheio do poder do Espírito Santo. Quando Jesus leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (4.18-21; ver Jo 3.34b).



O NASCIMENTO DE JESUS. 

Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que Jesus veio a este mundo como resultado de um ato
milagroso de Deus. Foi concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si
a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver Mt 1.23 nota). Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
O BATISMO DE JESUS. 

Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O Espírito veio sobre Ele em forma de uma pomba,
dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento
espiritual pelo Espírito Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver At 1.8 notas).



A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS. 

Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias
(4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do
pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder.



O MINISTÉRIO DE JESUS. 

Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre Ele, usou também a mesma
passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61.1,2; Lc 4.16-19).

(1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; LC 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14).



(2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo.

A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO. 

João Batista profetizara que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16, ver nota; Jo 1.33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em
11.13, Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem (ver nota sobre aquele versículo). Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At 2.4 nota) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo (ver At 1.5; 2.39 nota).



A RESSURREIÇÃO DE JESUS. 

Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho
de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito de santificação, Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que “o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus”. Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).



A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU. 

Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai como seu co-regente (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22;
4.8-10; 1Pe 3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como Rei, Sacerdote e Profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.



A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO. 

Como uma das suas missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14 nota).



A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. 

Jesus prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com Ele para sempre. Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2Tm 4.8). As Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta de Cristo (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).





O PENTECOSTES E O INICIO DA IGREJA PRIMITIVA:



O nome desse festival vem da palavra grega para "quinquagézimo". Era celebrado no quinquagézmo dia depois da páscoa. Era uma festa da colheita que celebrava o fim da colheita da cevada e o início da colheita do trigo. No Velho Testamento esse festival chamado de Shavuot (Semanas), é chamado de As Festas das Semanas (Êxodo 34:22; Deuteronômio 16:10) por causa das sete semanas depois da páscoa. Também é chamado de festa de sega (Êxodo 23:16) e dia das primícias (Números 28:26).



A festa das semanas era um dos três festivais peregrinos do Velho Testamento aonde as pessoas teriam que aparecer diante do Senhor com presentes e ofertas (Êxodo 23:14-17). Tradicionalmente, a colheita de grãos se estendia da páscoa quando o primeiro grão era cortado (Deuteronômio 16:9), por volta de meados de abril, até o pentecostes que terminava nos meados de junho.



Todo ano o sacerdote acenava com um molho das primícias de sua sega diante do Senhor no dia depois do sábado durante a festa dos pães asmos (o período de sete dias que seguia a páscoa). O povo então contava cinquenta dias da oferta das primícias até o dia depois do sétimo sábado para ver a festa das semanas (Levíticos 23:11). Neste dia duas bisnagas de pão, feitas de dois décimos de um efa de farinha e assados com fermento, eram colocados diante do Senhor (23:17) e ofertas de livre arbítrio eram encorajadas (Deuteronômio 16:10). Essa festa da colheita era um tempo de grande alegria e de uma assembléia santa onde nenhum tipo de trabalho era permitido (Levitico 23:21; Deuteronômio 16:11). A observância da festa das semanas durante o tempo de Salomão (2 Crônicas 8:13) é a única referência no Velho Testamento fora do Pentateuco, pois Ezequiel não a menciona no seu calendário de festas futuras (Ezequiel 45:46). O pentecostes é mencionado pela primeira vez no Novo Testamento como sendo a ocasião do derramamento do Espírito de Deus sobre os discípulos de Cristo, um evento que muitos teólogos consideram como sendo o início da igreja (Atos 2:1). Como essa era uma festa obrigatória, os judeus vijavam grandes distâncias para se reunir para ver o pentecostes em Jerusalém, fazendo dessa uma grande oportunidade para Deus fazer grandes coisas. Em duas ocasiões Paulo considera a festa de pentecostes quando antecipava suas viagens. Em primeira instância ele escreve aos Coríntios sobre prorrogar sua visita a eles para depois de pentecostes (1 Coríntios 16:8), e mais tarde ele se mostra extremamente desejoso de chegar a tempo em Jerusalém para o pentecostes (Atos 20:16).





AVIVAMENTO E A IGREJA DE HOJE:



Ah, se rompesses os céus e descesses!
Os montes tremeriam diante de ti! - Isaias 61:1



"Vejam, eu enviarei o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele que vocês desejam, virá", diz o Senhor dos Exércitos.

Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará de pé quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão do lavandeiro. - Malaquias 3:1 e 2

"Avivamento é o Espírito Santo enchendo um corpo prestes a tornar-se um cadáver." - D M Panton

"Um avivamento espíritual sugere a idéia de que houve antes um declínio espiritual." - Charles Finney

Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia. - Habacuque 3:2 JFA

A palavra 'avivamento' (ou 'reavivamento', como está traduzida no Inglês) significa a entrada de nova vida em um corpo que já está morrendo. Quando a igreja de Cristo no mundo pára de ser o verdadeiro sal e luz da sociedade, quando não vemos mais as verdadeiras obras de Jesus em nosso meio, quando a igreja parece ter muita fumaça mas pouco fogo, está na hora de pedir por um novo avivamento dos Céus.

Avivamento é, simplesmente, aquele momento quando Deus se manifesta diretamente no meio dos homens; quando Ele 'rasga os Ceús e desce' (Isaías 64:1). Wesley Duewel, no seu livro "O Fogo de Reavivamento" descreve o avivamento assim:

A presença e o poder de Deus operam de forma tão poderosa e intensa durante o reavivamento, que Ele realiza mais em horas ou dias do que em anos de ministério fiel onde não há reavivamento... Durante o reavivamento, as pessoas se movem em direção a Cristo, pessoas que não podem ser movidas de qualquer outra forma. Muitas orações que não foram respondidas durante anos são gloriosamente respondidas. A atmosfera freqüentamente fica cheia do poder majestoso de Deus. Os cristãos reconhecem isso com a presença santa de Deus. Os pecadores têm uma percepção reverente da presença de Deus e de sua própria pecaminosidade.

Deus pode revelar a Sua presença de maneiras inesperadas. Ocorrências surpreendentes podem acompanhar Sua obra profunda na alma. Pode haver uma tal sensação da presença e do poder divino que alguns indivíduos tremem. Outros podem chorar diante de Deus; alguns caem ao chão por se sentirem fisicamente enfraquecidos. Outros podem sentir-se quase irresistivelmente atraídos a comparecer aos cultos de reavivamento ou a reunirem-se antes de algum culto ser anunciado.

O resultado do verdadeiro avivamento sempre tem um impacto na sociedade. Historiadores como William Lecky disseram que o avivamento liderado pelo John Wesley no século dezoito ajudou a Inglaterra evitar uma revolução sangrenta como aquela que assolou a França. Muitos avivamentos, como aqueles no país de Gales em 1905, Zaire em 1976 e Pensacola - Florida (EUA) em 1995, causaram uma diminuição perceptível nos índices de criminalidade nas suas comunidades. Outros avivamentos, como o Exército da Salvação liderado pelo William Booth no século 19, contribuiram com avanços sociais como a abolição do trabalho infantil e a prostituição infantil da Inglaterra, e inspiraram outros pioneiros como o Dr Thomas Barnado que trabalhou com as crianças de rua de Londres, resolvendo completamente o problema durante a sua vida.

O seguinte foi escrito por Frank Bartleman, no dia 16 de novembro de 1905, apenas cinco meses antes do avivamento da Rua Azusa começar em Los Angeles, Califôrnia (EUA):



“A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta. Será que nós nos jogaremos no seu grande seio, sendo conduzidos para gloriosa vitória? Um ano de vida neste momento, com suas maravilhosas possibilidades para Deus, vale mais que cem anos de vida normal. O Pentecostes está batendo às nossas portas. O avivamento para nosso país não é mais uma dúvida. Vagarosa, mas seguramente, a maré tem subido e, no futuro bem próximo, haverá um dilúvio de salvações que arrasará tudo antes de nós. O país de Gales não ficará sozinho neste triunfo glorioso para nosso Cristo. O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.

Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz". Irmão, irmã, se todos nós crermos em Deus, você entende o que aconteceria? Muitos de nós já não vivem para outro motivo. Um volume de oração de fé está subindo ao trono dia e noite. Los Angeles, o Sul da California, e o continente inteiro, certamente logo se acharão no meio de um poderoso avivamento pelo Espirito e pelo poder de Deus.

Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina? “

(Citado no livro 'The True Believers' por Larry E Martin)



PESSOAL:



Sabendo que o plano de Salvação vem desde antes da fundação do mundo, e que o Espírito do Senhor tem zelado para que se cumpra a Sua Palavra, homens de todos os tempos tem cooperado com Deus em Seu Propósito Eterno. Homens que se colocam na “brecha”, que se dispõem, que pagam o preço, e sobretudo amam a Deus sobre todas as coisas. O Espírito do Senhor procura esses homens e se expressa por meio deles, afim de que todo Aquele que Crê, tenha a Vida Incriada de Deus, a Vida Eterna, preenchida pelo Espírito do Senhor, o Espírito Sobremodo Excelente, O Espírito Santo de Deus.

Somente homens cheio do Espírito santo podem cooperar diretamente na obra, no mover da mão de Deus na face da terra. Tudo coopera, mas nem tudo edifica, por isso de devemos ver como estamos edificando, que materiais estamos usando. É desejo de Deus o avivamento nesse país, porem de mãos limpas, com materiais do próprio Deus, como o Ouro de sua Natureza Divina, a Prata Redentora da Obra Vicária e o Lapidar do Espírito Santo em nós, como pedras vivas e preciosas para Deus.

Possamos dar vazão ao potencial disponível em Cristo, sermos canais de bênçãos em todo época, apressando a volta do Senhor como diz em segunda a Pedro, pois de um lado encontramos a longanimidade para conosco, mas de outro lado encontramos a abreviação do tempo.





Bibliografia: Bíblia Eletrônica Pentecostal, e alguns sites.



VOZ PROFÉTICA

VOZ PROFÉTICA

         Muitos pregam outro evangelho, e o pior é que muitos seguem. Doutrina da Prosperidade, Ecumenismo, G12, são exemplos de técnicas usadas para credibilizar os falsos-cristos.  
A carreira dos falsos-Profetas, é de um “maketeiro sedutor”, que faz a campanha “daquele que virá”, angariando fundos e seduzindo sua clientela a devoção cega e irracional, trabalhando para construir um mundo favorável, estimulando o desejo de “um mundo melhor”. É uma campanha pelos bastidores, e todos os falsos-profetas de todos os tempos visam convergir a um denominador comum, isto é, tende a um mesmo líder em comum, o anticristo de I carta de João.

         Diz uma canção ...

“Missionários do mundo pagão....
           Proliferando a destruição...
           Nos quatro cantos da terra... a ganância, o ódio, a         discórdia e a guerra...
           Vindo de todas as partes, e indo para lugar algum...
           Assim caminha a raça humana, se devorando um a um...
            Gritei por um horizonte... Então Jesus me respondeu...”

A religião nunca salvou ninguém, e nem salvará,  mas consiste em um pacote de regras que compatibiliza um maior aceitação mutua. Por causa da consciência do homem, esse sentimento produz a religião do homem, para a difícil missão de viver em paz.

  Até Karl Marx dizia : “A RELIGIÃO  É  O OPIO DO POVO!”

“ Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e         vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não     segundo Cristo...”
Colossensses 2:8

“ Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” 
Tiago 1:26

Deus precisa de Homens-Sacerdotes, que conduzam a Cristo, levantando-se contra a trevas em Guerra Santa. Deus teve uma “meia dúzia de Sacerdotes” na velha aliança, e mesmo assim houve corrupção Mas hoje na Nova Aliança pelo Sangue de Jesus, Deus quer uma nação Santa, povo de propriedade exclusiva , Sacerdócio Real. Mesmo assim como havia a corrupção no passado, infelismente hoje também. Pregadores materialistas, desfocados no Propósito eterno, desobedientes a Visão Celestial, trazem contaminação para dentro da igreja. O Modelo “denominacional” hoje, está falido, a Igreja está sendo apertada, sufocada pelo mundo, como que por um “arame farpado envolta da cabeça...” e mesmo assim é necessário que isso aconteça, para que o Senhor avive Sua Igreja para o arrebatamento.
Não basta deixarmos os ídolos, é necessário a simplicidade de uma criança e a maturidade do varão perfeito, para deixarmos o Sistema também. Precisamos de um coração Filadélfia, que deixa a politicagem de Éfeso, voltando para o Primeiro Amor, que deixa a morta religião como em Esmirna, mostrando quem é joio, quem é trigo, que deixa o ciêtificismo autônomo de Pergamo, que deixa a idolatria de Tiatira, discernindo tudo que vem a subtituir a Deus, que deixa o sistema de Sardes, que tem nome de restauração, mas não é, e se encontra como a parábola do tesouro escondido, finalmente precisamos ser simples para não sair de Filadélfia, a posição louvada por Deus, que não é repreendida por Ele.
Agora precisamos vigiar e orar,  para não cair na mesmice e na mornidão de Laodiceia, insensilvel ao falar do Senhor, soberba, carecendo de palavra revelada, o ouro refinado pelo fogo, a Palavra de Deus.
Precisamos viver a eternidade hoje, é tempo de proclamar, é tempo de endireitar as veredas dos corações e pavimentar a Volta do Senhor como “um tapete vermelho”, “um fio de escarlate”, “um fio de fluxo de sangue”. É tempo de sermos “joões”, que reclinanam a cabeça no peito do Senhor, e que Proclama como uma voz nesse deserto,  pregando uma nova fase, uma nova etapa, que terá como marco, Jesus-Juiz, “Ben David”, O Herdeiro do Trono de David, o autor e consumador da fé, “Yeshua Ha Mashiah”.  A Igreja é do Senhor, as ovelhas são do Senhor, é tudo Dele, para Ele, por Ele, só com Ele, nEle. A Igreja somos nós, e Deus quer somente o coração: nossos pensamentos, vontades e emoções registrados na alma e a nossa consciência com Deus, que guarda a Palavra e não nega o Santo Nome de Jesus.
Todo sistema tem um conjunto de regras, normas, estatutos, de funcionamento, inconsciêntemente as vezes, pretendemos “colocar o pé de Deus na nossa forma”, e não “o nosso pé na forma de Deus”.
 Jogar fora nosso conceito doutrinal é difícil, mas tão necessário quanto uma Águia que precisa quebrar seu bico para ter uma nova mira de caça no vôo.
A reforma protestante foi necessária por falta de base.

Graças a Deus hoje tomamos posse  da Rocha, que é Cristo, a base da edificação. Portanto, não precisamos de uma nova reforma, mas de avivamento, vivificando os corações para uma fé real.

SINOPSE DA OBRA "1984" DE GEORGE ORWELL




  1984


SINOPSE DA OBRA "1984" DE GEORGE  ORWELL




Abaixo o Grande Irmão

Abaixo o Grande Irmão
Abaixo o Grande Irmão
Abaixo o Grande Irmão
Abaixo o Grande Irmão
Abaixo o Grande Irmão

                               Escreveu Winston Smith



LEMA DO PARTIDO


  • Guerra é Paz
  • Liberdade é Escravidão
  • Ignorância é Força




   A Novilingua


        A novilíngua é o idioma oficial da Oceania apesar de quase ninguém saber ler ou escrever neste idioma. É utilizada apenas nos artigos internos e oficiais. Os cidadãos utilizam o inglês tradicional para se comunicar, já que a novilíngua era uma adaptação calcaluda do idioma britânico. O objetivo da implantação do novo idioma é reduzir o vocabulário ao extremo para diminuir a capacidade de pensamento, tornando os cidadãos mais vulneráveis às vontades do Partido. A eliminação de sinônimos, fusão de palavras torna a missão possível. Algumas palavras foram criadas, mas para que muitas outras pudesse desaparecer. A cada edição do dicionário dede pensamento, tornando os cidadãos mais vulneráveis às vontades do Partido. A eliminação de sinônimos, fusão de palavras torna a missão possível. Algumas palavras foram criadas, mas para que muitas outras pudesse desaparecer. A cada edição do dicionário denovilíngua menos vocabulários estavam presentes. Assim o duplipensamento fica mais facil de ser absorvido. O Partido prevê que no ano de 2050 a novilíngua supere o inglês e assim não haverá possibilidade de pensamentos conflitantes com os interesses do Partido
       A novilingua é divida em três grupos: A, B e C. O primeiro consiste nas palavras necessárias aos negócios e no uso cotidiano. As palavras do grupo Asão quase inteiramente compostas por vocábulos tradicionais como beber, trabalhar e gostar. Mas o significado das palavras era restrito e induziam apenas a um sentido. As palavras construídas com um sentido politico estão no grupo B. Sem entender os princípios do Partido, torna-se difícil compreender estas palavras. Geralmente as novas palavras são uma fusão de duas ou mais para formar um novo vocábulo de fácil, extremamente fácil, pronunciação. Não havia portanto, uma forma etimológica nestas construções, o importante é que fosse fáceis de falar e gravar como "duplipensar". Algumas tem o sentido oposto como Ministério do Amor. As abreviações são muito usadas para desviar a associação ao conjunto de palavras que as formam. O último grupo de palavras refere-se aos termos técnicos e científicos. Qualquer trabalho científico ou técnico poderia achar todas as palavras que precisasse numa lista dedicada a sua especialidade. Com a novilíngua é impossível utilizar expressões contrárias aos interesses do Partido. Apesar de ser possível construir a frase "O Grande Irmão é imbom", éCom a novilíngua é impossível utilizar expressões contrárias aos interesses do Partido. Apesar de ser possível construir a frase "O Grande Irmão é imbom", é impossível sustentar com argumentos da novilíngua esta frase porque as palavras necessárias não estão mais disponíveis. A novilíngua tinha um efeito devastador. Era possível dizer que todos os homens são iguais, mas impossível afirmar esta frase, pois o único significado que resta para a palavra "igual" está na impossibilidade de todos os homens terem o mesmo peso, altura e cor de pele. Há um plano cuidadoso do Partido para a implementação da novilíngua. As pessoas não escreviam mais, apenas mandavam cartões postais com frases à la carte, bastava riscar as que não seriam utilizadas. Depois de várias gerações é que a novilíngua tornou-se mais presentes. As palavras diminuiam na mesma proporção que o poder do partido aumentava. O futuro vislumbrado por O'Brien se aproxima: uma bota pisando sobre um rosto humano. A lingua é fundamental. Em artigo da série "Em busca da terra perdida: Catalunha", percebemos que o orgulho nacional começa pela língua. Franco, ditador espanhol, proibiu o uso do idioma catalão, e depois de décadas a taxa de conhecedores do prórpio idioma na Catalunha era baixa. Depois da semi-autonômia, uma das primeiras providências foi tornar o idioma obrigatório nas faculdades, aumentando o número de pessoas que querem independência.


Por: Leonardo Silvino
Raio X: 1984 »



http://www.duplipensar.net/lit/g_orwell/1984/novilingua-c.html



A divisão das classes


Os 300 milhões de habitantes da Ocenia eram divididos em três classes sociais. O Partido Interno (2%); Partido Externo (13%) e a Prole (85%).
O Ingsoc, o Partido, chegou ao poder após uma revolução e era liderado pelo Grande Irmão. Tinha em seus quadros 15% da população do mega-bloco da Oceania.
O Partido era dividido hierarquicamente em Interno, membros de classes mais altas e Externo, a qual pertenciam funcionários como Winston. A divisão se segue a mesma hierarquização do mundo real como a Igreja, exércitos e partidos políticos.
Como o mundo era totalitarista, as classes estavam divididas pela posição no Partido. A casa de O'Brien não sofria os apagões e privação das de Júlia por exemplo, da mesma forma que as proles não possuiam teletelas nos lares.
A guerra era a culpada pela escassez e as condições de vida do Partido Externo. As proles não precisavam de muita explicação. Eles só querem ser felizes e morar tranqüilamente na miséria onde nasceram. O controle do estado
visava apenas os membros do Partido. Indíviduos perigosos como Winston e você.
O esforço do Partido era que a vida de seus filiados fosse dedicada a causa. Para manter os cidadãos entorpecidos e influenciados, eram freqüentes os eventos com cunho sempre político e patriótico mesmo que em nada tivesse.
Todos os eventos voltavam-se contra o individualismo e o amor ao Grande Irmão. Muito parecido com os eventos religiosos inclusive. Os dois minutos do ódio e a semanas
especiais faziam as pessoas esquecerem suas vidas. Não participar destes eventos era considerado crimidéia. O partido era quem educava as crianças, algo muito parecido com o Stalinismo e, principalmente, a Juventude Hitlerista. Os filhos eram ensinados a denunciar os pais por crimidéia à Polícia do Pensamento se esses tivessem comportamentos estranhos.
Todos eram vigiados pelas Teletelas. E se alguém fosse pego ou denunciado. O destino era quase o mesmo: ser vaporizado e virar impessoa.
As proles representam 85% da população da Ocenia. Ao Partido interessa apenas a força essencial para lubrificar a máquina do Estado Duplipensando, o Partido se auto-intitulava Ingsoc. Da mesma forma que os nazistas eram o partido socialista do trabalhador alemão. Um dos slogan do partido era: "a prole e os animais são livres". Os proles eram um pouco mais do que animais porque consumiam pornografia barata e músicas feitas por máquinas. Basta ver uma banca de jornal e as músicas mais executadas nas rádios para dar razão a Orwell.
A prole vivia em condições precárias. Comparada aos membros do Partido Interno, a prole vivia longe das teletelas e da Políca do Pensamento. O sistema punia-os apenas pelos crimes comuns e não com a crimidéia, pois não havia esse perigo.
Somente na região dos proles se preservaram registros do passado. É nesta região que Winston compra seu caderno, conhece o antoiquário e aluga o quarto. Nestas áreas encontram-se livros, móveis, prosituição e bebidas alcóolicas, principalmetne cerveja. Não era bem-visto um membro do Partido andar por estas áreas.
Os integrantes do Partido externo podiam consumir apenas o gim Vitória, o único disponível. Assim como os cigarros Vitória, todos os produtos da Oceania tinha a marca Vitória.

Por: Leonardo Silvino
Raio X: 1984


A Teletela


       Todos os membros do Partido Externo tem uma teletela em casa. Além de estarem espalhadas em vários locais públicos, como praças e bares, as teletelas vigiam quem interessa em seus próprios lares, e Winston não foge a regra. Há apenas um canto no seu apartamento onde a teletela não pode capturar sua imagem. Muito mais do que uma televisão ou um computador, a teletela é um aparelho que envia e recebe dados.
A função das teletelas é entreter a população e vigiar. No mesmo momento que a população é informada dos números extraordinários da produção de botinas, o aparelho recebia as imagens dos lares. Assim como a Copa do Mundo, a programação da Teletela serve para desviar e entorpecer os membros do Partido..
Enquanto os membros do Partido Interno podem até apagar a teletela por alguns minutos, enquanto a grande maioria, as proles, não tem a teletela em suas casas. Os governos nunca tiveram interesse em moldar a mente de quem não pode ser um perigo. Mesmo assim, as teletelas estão espalhadas em todas as fábricas, estabelecimentos comerciais e praças. Uma crítica sobre a massificação do rádio promovida por Goebbels para manter o nazismo e copiada mundo afora.
Ou seja, Winston sempre está vigiado, até mesmo quando não se esforça nos exercícios matinais obrigatórios. Imagine malhar em casa, diante de um programa de tv e ser repreendido pelo apresentador! A mesma coisa seria se o Galvão Bueno o questionasse a torcer mais e ser mais patriota.



Literatura - G. Orwell - 1984
Por: Leonardo Silvino
Raio X: 1984 »




O Livro de Emanuel Goldstein


          A obra de inspiração política contra o sistema implantado pelo "Partido" contava um pouco da história e os pensamentos de oposição. O livro analisa como funciona a estrutura do Partido. Embora não conte como o Partido cresceu. Dividido em três capítulos de acordo com os slogans do Partido: "Guerra é paz", "Ignorância é força" e "Liberdade é escravidão. Segundo o livro, a guerra é importante para o consumo de produtos do trabalho humano. A guerra mantém o baixo nível de vida e o controle do crescimento da população: a ordem e o progresso. A guerra é a base econômica para um sociedade de hierarquias.Não há ilusões, pois as classes sempre existiram. Existe ainda um necessidade emocional para acreditar na vitória do Grande Irmão.
O livro questiona que o coletivismo não leva ao socialismo. Os burocratas e administradores são a nova forma de manter uma classe superior no coletivismo. A prosperidade não é um legado de pessoa a pessoa, mas a manutenção do grupo dominante.
A liberdade de pensamento é permitida apenas as proles, porque eles não pensam! O partido se esforça para que seus membros não tenham a perigosa liberdade de pensamento. É necessário um constante exercício mental para assegurar que pensamentos perigosos abalem o Partido, o duplipensar.



Por: Leonardo Silvino
Raio X: 1984 » Literatura - G. Orwell - 1984




[ " ] du.pli.pen.sar (v.) capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceitar ambas.








ESTUDANDO O TRABALHAR DO DEUS TRIÚNO


TEORIA DA EVOLUÇÃO



Comentários sobre os argumentos da teoria da Evolução



· Quanto ao argumento fóssil, onde animais produzem segundo a sua espécie, é bíblico que seja conforme sua espécie, onde um clone humano, não atende a esse requisito, e portanto não faz parte do plano de Salvação de Deus, mas sim de um projeto bélico, a fim de controlar um “corpo” 100 % mais obediente.

(“... e comunicou fôlego a imagem da besta.” AP 13:15)



· Quanto ao argumento genético, temos em Gênesis Eva e seus três filhos homens, onde se começa a descendência de Caim e Sete até chegar nos dias de hoje. Atualmente, é comum convivermos com problemas co-sanguinidade em má formação congênita devida a proximidade do grau de parentesco do casal. Pesquisas recentes na decodificação do gene humano, registraram no “gen-bank” os polêmicos “junk gene”, ou “Lixo genético”, que atribuíram a tendências patológicas de um individuo desenvolver tal doença por herança genética de seus antepassados, e que mesmo ainda não manifesto como doença, já pode ser identificado como “junk-gene”...

Sabemos que todo pecado tem conseqüência, e o salário do pecado é a morte. Desde o Éden pode-se encontrar a somatização, ou seja o acumulo de lixo genético foi registrado nas cadeias de DNA humano. O “Trapo de imundice da raça de víboras”, não herdarão o Reino dos Céus sem que haja uma transformação, um salvação completa, onde é necessário “remover o primeiro, e estabelecer o segundo”. “Segundo o coração de Deus”.







· Darwin também pôde dizer: “...as modificações genéticas que ocorrem hoje, são o resultado da mudança para uma população de geração seguinte que viverá no ambiente de amanhã...” A palavra de Deus nos chama de Nação Santa, Raça eleita, Povo de propriedade exclusiva de Deus. Regenerando com Deus sofrendo mutação, mudando, para estar mais aptos a sobreviver ao juízo de Deus. Qualificado, Aprovado ! 







· Quanto ao argumento continuo de evolução proposto por Darwin onde “não há leis que controlam a evolução orgânica...”. Podemos observar uma desconsideração de um Deus Criador, numa visão ciêntifica, como se o homem estivesse abandonado no planeta, e que a partir de um inicio, e está se desenvolvendo sozinho, sem Deus. Ainda que a titulo de ciência, o cientista por sua admiração, até encontra princípios verdadeiros, no qual não se pode “enlatar” a criação, foi que Deus incutiu no homem o desejo de conhecer a Deus, e esse sentimento é inegável, mesmo pelos mais ateus, ainda que venham a requerer a gloria para si mesmos, ou o mundo os venha homenagear, mesmo assim eles sentem a autoria de Deus. E existe um concerto para o homem, um “upgrate” na evolução, uma oportunidade em Cristo Jesus, o nosso “Provedor de Acesso”, que nos conecta a Riquesas insondáveis do Trono do Pai, e que como Filhos, filiados, inscritos no cadastro no “Livro a Vida”do cartório de Deus, temos livre acesso ao “Jardim de Deus” para comer da “Arvore da Vida”, cujas folhas são para a cura. Comer e Beber de Cristo, escândalo para os Judeus, loucura para os Gregos, e Vida para nós. Jesus é o Pão que desceu do céu, e quem por Ele se alimenta, por Ele viverá. A “Palavra de Deus” é Jesus, a “Arvore da Vida” no meio do Jardim, e o “Rio da Água da Vida” é o Espírito Santo que sacia nossa sede no nosso interior. Por isso pensai nas coisas lá do alto e buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, comendo e bebendo de Cristo que é nossa vida, até atingirmos a estatura do “Varão Perfeito”, isto é, alcançar o nível, a Estatura, do Senhor, como Ester alcançou o Rei. Comer e Beber de Cristo é nossa vida, crescer e amadurecer como Sulamita e nos juntarmos a Ele em Gloria !



Ilustração:



      Certo Rei queria dar uma Grande Festa em seu palácio, então mandou que convidassem convidados por toda a parte.
Os que compareceram foram recebidos em uma sala de espera, e logo depois o Rei mandou que servisse o jantar. Todos foram conduzidos para a sala de jantar. Lá, como se esperava, estava tudo de bom e de melhor, porem se surpreenderam vendo enormes talheres de ouro. Alguns se desanimaram, pois não conseguiam colocar na boca a maravilhosa comida e constrangidos não podiam comer. Um pequeno grupo conseguiu comer a maravilhosa comida, eles foram simples e entenderam que era só dar de comer na boca uns dos outros. Então O Rei se alegrou!

JESUS SUMO SACERDOTE E SACRIFICIO VIVO !






Jesus Sumo Sacerdote e Sacrifício Vivo


IBAD – INSTITUTO BIBLICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS  2004



INTRODUÇÃO




“... e sem derramamento de sangue não há remissão.” Hb 9:22

      A Antiga Aliança, baseava-se no Sistema Levítico de sacrificio, onde o pecado era exposto através da Lei Mosaica, e tinha-se como resultado do imperfeito procedimento sacerdotal, um efeito paleativo, de tratar a conseqüência e não a causa do pecado. Certamente havia no coração do povo de Deus do Antigo Testamento um senso de insatisfação, almejando uma “Aliança Melhor”. Os Profetas já apontavam para a imperfeição e a transitoriedade, e profetizavam a cerca do propósito divino de estabelecer uma Nova Aliança.

     Jesus, O Verbo que se tornou carne, tabernaculou entre nós por 33 anos e meio, sendo O Perfeito Sumo Sacerdote Qualificado, que se entregou por nós como oferta agradável a Deus, inalgurando uma Nova Aliança entre Deus e os homens, a fim de que todo aquele que Nele crer não pereça mas tenha a vida eterna.



I – Jesus nosso Sumo Sacerdote.



Hb 8.6 “Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas”.



Os capítulos 8-10 do livro de Hebreus, descrevem numerosos aspectos do antigo concerto tais como o culto, as leis e o ritual dos sacrifícios no tabernáculo; descrevem os vários cômodos e móveis desse centro de adoração do Antigo Testamento. É duplo o propósito do autor:



· Contrastar o serviço do sumo sacerdote no santuário terrestre, segundo o antigo concerto, com o ministério de Cristo como sumo sacerdote no santuário celestial segundo o novo concerto;



· Demonstrar como esses vários aspectos do antigo concerto prenunciam ou tipificam o ministério de Cristo que estabeleceu o novo concerto.



Uma analogia do relacionamento entre esses dois concertos:



1 - Segundo o antigo concerto, a salvação e o relacionamento correto com Deus provinham de um relacionamento com Ele à base da fé expressa pela obediência à sua lei e ao sistema sacrificial desta. Os sacrifícios do Antigo Testamento tinham três propósitos principais:



· Ensinar ao povo de Deus a gravidade do pecado. O pecado separava os pecadores de um Deus Santo, e somente através do derramamento de sangue poderiam reconciliar-se com Deus e encontrar perdão (Êx 12:3-14; Lv 16; 17:11; Hb 9:22; ver Lv 1:2,3 ; 4:3 ; 9:8 ).



· Prover um meio para Israel chegar-se a Deus mediante a fé, a obediência e o amor (cf. 4:16; 7:25; 10:1).



· Indicar de antemão ou prenunciar (8:5; 10:1) o sacrifício perfeito de Cristo pelos pecados da raça humana (cf. Jo 1:29; 1Pe 1:18, 19; Êx 12:3-14; Lv 16; Gl 3:19)





2 - Jeremias profetizou que, num tempo futuro, Deus faria um novo concerto, um melhor concerto, com o seu povo (ver Jr 31:31-34 ;Hb 8:8-12). É melhor concerto do que o antigo (cf. Rm 7) porque perdoa totalmente os pecados dos que se arrependem (8:12), transforma-os em filhos de Deus (Rm 8:15,16), dá-lhes novo coração e nova natureza para que possam, espontaneamente, amar e obedecer a Deus (8:10; cf. Ez 11:19,20), os conduz a um estreito relacionamento pessoal com Jesus Cristo e o Pai (8:11) e provê uma experiência maior em relação ao Espírito Santo (Jl 2:28; At 1:5,8; 2:16,17, 33, 38,39; Rm 8:14,15,26).



3 - Jesus é quem instituiu o novo concerto ou o novo testamento (ambas as idéias estão contidas na palavra grega diatheke — testamento), e seu ministério celestial é incomparavelmente superior ao dos sacerdotes terrenos do Antigo Testamento. O novo concerto é um acordo, promessa, última vontade e testamento, e uma declaração do propósito divino em outorgar graça e bênção àqueles que se chegam a Deus mediante a fé obediente. De modo específico, trata-se de um concerto de promessa para aqueles que, por fé, aceitam a Cristo como o Filho de Deus, recebem suas promessas e se dedicam pessoalmente a Ele e aos preceitos do novo concerto:



a. O ofício de Nosso Sumo Sacerdote Jesus Cristo como mediador do novo concerto (8:6; 9:15; 12: 24) baseia-se na sua morte expiatória (Mt 26:28; Mc 14:24; Hb 9:14,15; 10:29; 12:24). As promessas e os preceitos desse novo concerto são expressos em todo o Novo Testamento. Seu propósito é:



· Salvar da culpa e da condenação da lei todos que crêem em Jesus Cristo e dedicam suas vidas às verdades e deveres do seu concerto (Hb 9:16, 17; cf. Mc 14:24; 1Co 11:.25);



· Formar um povo que seja a possessão de Deus (8:10; cf. Ez 11:19, 20; 1Pe 2:9).



b. O sacrifício de Jesus é melhor que os do antigo concerto por ser um sacrifício voluntário e obediente de uma pessoa justa (Jesus Cristo), e não um sacrifício involuntário de um animal. O sacrifício de Jesus e o seu cumprimento da vontade de Deus foram perfeitos, e, portanto, proveu um caminho para o pleno perdão, reconciliação com Deus e Santificação (10:10, 15-17; ver Lv 9:8).



c. O novo concerto pode ser chamado “O Novo Concerto do Espírito”, porque é o Espírito Santo quem outorga a vida e o poder àqueles que aceitam o concerto de Deus (2Co 3:1-6; ver Jo 17:3)



4 - Todos os que pertencem ao novo concerto por Jesus Cristo recebem as bênçãos e a salvação oriundas desse concerto mediante sua perseverança na fé e na obediência (ver 3:6). Os infiéis não se inclui nessas bênçãos (ver 3:18, 19)



5 - Estabelecido o Novo Concerto em Cristo, o Antigo Concerto se torna sombra da realidade revelada em Cristo. (Hb 8:13). Não obstante, o Novo Concerto não invalida a Escritura do Antigo Testamento, mas apenas o aspecto, da salvação que era obtida mediante a obediência à Lei em um sistema de sacrifícios. O Antigo Testamento não está abolido; sua revelação aponta para Cristo que cumpre toda lei e excede. E sendo inspirada, toda a Palavra de Deus, é útil para ensinar, repreender, corrigir e instruir na retidão do caminho que se deve andar.


II – O sistema Sacrificial do Antigo Testamento e a Eficácia do Sacrifício de Jesus.


Lv 16.32,33 “E o sacerdote... fará a expiação... expiará o santo santuário; também expiará a tenda da congregação e o altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação.”

A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO. A palavra “expiação” (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa “cobrir”) comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um “resgate”, de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do “resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).



1 - A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel (16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (16.30-34; Hb 9.7).



2 - Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (17.11; cf. Is 53.4,6,11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.



3 A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO. Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15,16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21, 22).



- O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).



- O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira. Uma rotina massante.



4 - CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO. O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no Novo Concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6—10.18).



- O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18), sem uma rotina repetitiva, mas em novidade de vida.



- Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11, 12, 24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).



- Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4, 10, 11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2Co 5.18,19; 1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2).



- O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação perante o Trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24-28).



- Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).


Conclusão:
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e

pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os

homens, por isso que todos pecaram.” Rm 5:12



“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue;

e sem derramamento de sangue não há remissão.” Hb 9:22


       Deus ao longo da historia nunca desistiu do homem que criou, sua imagem e semelhança. E em Suas muitas misericórdias, sempre deu a chance para que o homem estabeleça concerto com Ele. Deus odeia o pecado, mas quer salvar o pecador. Toda disciplina da Antiga Aliança, pavimentou alicerce para a Nova Aliança, no qual Ele mesmo, em Cristo, cumpre toda a lei e excede , nos dando um modelo de conduta e um novo e vivo caminho a seguir, cheio de verdade e vida, a todo aquele que nEle crêr. Que O adoremos em Espírito e Verdade, “cuidando que ninguém nos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme o rudimento do mundo e não segundo Cristo”.

Cl 2:8



BIBLIOGRAFIA



1 – Titulo: Hebreus, introdução e comentário

Autor: Donald Guthrie

Editora: Mundo Cristão


2 – Titulo: Estudando o Livro de Levíticos e a Epístola aos Hebreus

Autor: M. Ryerson Turnbull

Editora: Casa Editora Presbiteriana


3 – Bíblia de Estudo Pentecostal

CPAD



QUESTÃO CANÔNICA







QUESTÃO CANÔNICA




 INTRODUÇÃO

A questão de quais livros pertence à Bíblia é chamada questão canônica. A palavra cânon significa régua, vara de medir, regra, e, em relação à Bíblia, refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade; significa ainda que esses livros são nossa regra de vida. Veremos como foi formada esta coleção, e como chegou até nós.
Veremos também, os livros que não obtiveram aprovação, mas comporão outras coleções e que estão no meio de nós, os Apócrifos.

 1. Questão Canônica

Em primeiro lugar é importante lembrarmos que certos livros já eram canônicos antes de qualquer teste lhes ser aplicado. Isto é como dizer que alguns alunos são inteligentes antes mesmo de se lhes ministrar uma prova. Os testes apenas provam aquilo que intrinsecamente já existe. Do mesmo modo, nem a Igreja nem os concílios eclesiásticos jamais concederam canonicidade ou autoridade a qualquer livro; o livro era autêntico ou não no momento em que foi escrito. A Igreja ou seus concílios reconheceu certos livros como Palavra de Deus e, com o passar do tempo, aqueles assim reconhecidos foram colecionados para formar o que hoje chamamos de Bíblia.

Os Testes de Canonicidade

 1) Havia o teste da autoridade do escritor. Em relação ao A.T., isto significava a autoridade do legislador, ou do profeta, ou do líder em Israel. No caso do N.T., o livro deveria ter sido escrito ou influenciado por um apóstolo para ser reconhecido. Em outras palavras, deveria ter a assinatura ou aprovação de um apóstolo. Pedro, por exemplo, apoiou a Marcos, e Paulo a Lucas.

2) Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria de demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro por comunicar a revelação de Deus.


3) O veredicto das igrejas quanto à natureza canônica dos livros era importante. Na verdade, houve uma surpreendente unanimidade entre as primeiras igrejas quanto aos livros que mereciam lugar entre os inspirados. Embora seja fato que alguns livros bíblicos tenham sido recusados ou questionados por alguma minoria, nenhum livro cuja autenticidade foi questionada por um número grande de igrejas veio a ser aceito posteriormente como parte do cânon.

A Formação do Cânon

O cânon da Escritura estava-se formando, é claro, à medida que cada livro era escrito, e completou-se quando o último livro foi terminado. Quando falamos da “formação” do cânon estamos realmente falando do reconhecimento dos livros canônicos pela Igreja. Esse processo levou algum tempo. Alguns afirmam que todos os livros do A.T. já haviam sido colecionados e reconhecidos por Esdras, no quinto século AC. Referências nos escritos de Flávio Josefo (95 DC) e em 2 Esdras 14 (100 DC) indicam a extensão do cânon do A.T. como os 39 livros que hoje aceitamos. A discussão do chamado Sínodo de Jamnia (70-100 DC) parece ter partido deste cânon. Nosso Senhor delimitou a extensão dos livros canônicos do A.T. quando acusou os escribas de serem culpados da morte de todos os profetas que Deus enviara a Israel, de Abel a Zacarias (Lc 11.51). O relato da morte de Abel está, é claro, em Gênesis; o de Zacarias se acha em 2 Crônicas 24.20,21, que é o último livro na disposição da Bíblia hebraica (em lugar de nosso Malaquias). Para nós, é como se Jesus tivesse dito: “Sua culpa está registrada em toda a Bíblia - de Gênesis a Malaquias”. Ele não incluiu qualquer dos livros apócrifos que já existiam em Seu tempo e que continham relatos das mortes de outros mártires israelitas.
O primeiro concílio eclesiástico a reconhecer todos os 27 livros do N.T. foi o concílio de Cartago, em 397 DC. Alguns livros do N.T., individualmente, já haviam sido reconhecidos como canônicos muito antes disso (2Pe 3.16; 1Tm 5.18) e a maioria deles foi aceita como canônica no século posterior ao dos apóstolos (Hebreus, Tiago, 2Pedro, 2 e 3 João e Judas foram debatidos por algum tempo). A seleção do cânon foi um processo que continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade.
Os doze livros apócrifos do A.T. jamais foram aceitos pelos judeus ou por nosso Senhor no mesmo nível de autoridade dos livros canônicos. Eles eram respeitados, mas não foram considerados como Escritura. A Septuaginta (versão grega do A.T. produzida entre o terceiro e o segundo século AC) incluiu os apócrifos com o A.T. canônico. Jerônimo (c. 340 - 420 DC), ao traduzir a Vulgata, distinguiu entre os livros canônicos e os eclesiásticos (que eram os apócrifos), e essa distinção acabou por conceder-lhe uma condição de canonicidade secundária. O Concílio de Trento (1548) reconheceu-os como canônicos, embora os reformadores tenham rejeitado tal decreto. Em algumas versões protestantes dos séculos XVI e XVII, os apócrifos foram colocados à parte.

O Texto de Que Dispomos É Confiável?

Os manuscritos originais do A.T. e suas primeiras cópias foram escritos em pergaminhos ou papiro, desde o tempo de Moisés (c. 1450 AC) até o tempo de Malaquias (400 AC). Até a sensacional descoberta dos Rolos do Mar Morto em 1947, não possuíamos cópias do A.T. anteriores a 895 DC. A razão de isto acontecer era a veneração quase supersticiosa que os judeus tinha pelo texto e que os levava a enterrar as cópias, à medida que ficavam gastas demais para       uso   regular.      Na         verdade,    os     massoretas        (tradicionalistas), que acrescentaram os acentos e transcreveram a vocalização entre 600 e 950 DC, padronizando em geral o texto do A.T., engendraram maneiras sutis de preservar a exatidão das cópias que faziam. Verificavam cada cópia cuidadosamente, contanto a letra média de cada página, livro e divisão. Alguém já disse que qualquer coisa numerável era numerada. Quando os Rolos do Mar Morto ou Manuscrito do Mar Morto foram descobertos, trouxeram a lume um texto hebraico datado do segundo século AC de todos os livros do A.T. à exceção de Ester. Essa descoberta foi extremamente importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a exatidão do Texto Massorético, que se provou extremamente   exata.
Outros instrumentos antigos de verificação do texto hebraico incluem a Septuaginta (tradução grega preparada em meados do terceiro século AC), os targuns aramaicos (paráfrases e citações do A.T.), citações em autores cristãos da antiguidade, a tradução latina de Jerônimo (a Vulgata, c. 400 DC), feita diretamente do texto hebraico corrente em sua época. Todas essas fontes nos oferecem dados que asseguram um texto extremamente exato do A.T.
Mais de 5.000 manuscritos do N.T. existem ainda hoje, o que o torna mais bem documentado dos escritos antigos. O contraste   é surpreendente.
Além de existirem muitas cópias do N.T., muitas delas pertencem a uma data bem próxima à dos originais. Há aproximadamente setenta e cinco fragmentos de papiro datados de 135 DC até o oitavo século, possuindo partes de 25 dos 27 livros, num total de 40% do texto. As muitas centenas de cópias feitas em pergaminho incluem o grande Códice Sinaítico (quarto século), o Códice Vaticano (também quarto século) e o Códice Alexandrino (quinto século). Além disso, há cerca de 2.000 lecionários (livretos de uso litúrgico que contêm porções das Escrituras), mais de 86.000 citações do N.T. nos escritos dos Pais da Igreja, antigas traduções latinas, siríaca e egípcia, datadas do terceiro século, e a versão latina de Jerônimo. Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram possuirmos um texto exato e fidedigno no N. Testamento.

2. APÓCRIFOS:
Livros Que Contrariam os Critérios da Inspiração.

Os livros apócrifos, entre outras deficiências, apresentam as seguintes:
- Os apócrifos não reivindicam ser proféticos.
- Contêm erros históricos (ver Tobias 1:3-5 e 14:11) e graves heresias, como a oração pelos mortos (2Macabeus12:45,46;4).
- Embora seu conteúdo tenha algum valor para a edificação nos momentos devocionais, na maior parte se trata de texto repetitivo; são textos que já se encontram nos livros  canônicos.
- Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros    canônicos.
- Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento    das   verdades messiânicas.
- O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente.
- A comunidade judaica nunca mudou de opinião quanto aos livros apócrifos. Alguns cristãos têm sido menos rígidos e categóricos; mas, seja qual for o valor a eles atribuído, fica evidente que a igreja como um todo nunca aceitou os livros apócrifos como Escrituras Sagradas.


A inclusão:
        
      Quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os protestantes chamam de “Apócrifos” mas os católicos de “Deuterocanônicos”, os quais não aparecem nas versões evangélicas e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos existem duas Bíblias: uma católica e a outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus. Em suas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos. O que nem sempre é igual são as versões ou traduções dela aos diferentes idiomas. Neste estudo iremos mostrar porque nós, cristãos evangélicos, não aceitamos os chamados, “Livros Apócrifos”, e conseqüentemente rejeitamos com provas sobejas, as alegações romanistas de que tais livros possuem canonicidade e inspiração divina.


Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento

        Há quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo.

Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO
        
        CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica “qãneh” em Ez 40:3; e no grego: “kanón” em Gl 6:16”), tem sido traduzido em nossas versões em português como, “regra”, “norma”.
        CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica.
Significado da palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa “escritos falsos” - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim não canônicos, embora, também contenham ensinos errados ou heréticos.

DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS

Diferenças Básicas:

1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]

a) Contém somente os 39 livros do V.T.
b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.
c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católica Romana)

2. Bíblia Protestante :

a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.
b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos.

3. Bíblia Católica :

a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.
b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. 
                 

                               IBAD – INSTITUTO BIBLICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS

PINDAMONHANGABA - 2004